CDB prefixado: é hora de entrar nesse mundo?

Com a taxa Selic em alta, a renda fixa toma proporções ainda maiores no mundo dos investimentos. E dentro desses títulos, o CDB prefixado começa a ganhar ainda mais destaque. Com emissão privada, esses papéis pagam mais que o Tesouro Direto e podem ser excelentes opções para a sua carteira.

Contudo, nesse processo, você precisa tomar diversos cuidados para não cair em ciladas do mercado financeiro.

O que é o CDB prefixado?

De uma forma geral, todo CDB tem a intenção de financiar realizações e empréstimos de instituições financeiras. Com isso, esses títulos são formas seguras e fáceis de você emprestar dinheiro aos bancos. Com o seu dinheiro, eles emprestam para outras pessoas ou, ainda, investem em projetos de expansão de negócios ou qualquer outra atividade. Por isso, o CDB tem a mesma finalidade que o Tesouro Direto, porém o dinheiro vai para outro lugar.

Contudo, o lado positivo do CDB é que ele tem taxas maiores que o Tesouro Direto. Isso porque emprestar dinheiro a uma empresa é mais arriscado que emprestar dinheiro para uma instituição financeira, já que, caso o governo tenha problemas em pagar você, ele simplesmente imprime dinheiro e paga, algo que um banco não pode fazer. Com isso, o risco de emprestar para um banco é maior que emprestar para o Governo Federal. Dessa forma, o investidor busca sempre o maior retorno, quando corre mais risco.

E como todo título de renda fixa, existem três formas de retorno: o pós-fixado, o híbrido e o prefixado.

CDB prefixado
Foto: Pexels

Está na hora do prefixado

Com a constante alta dos preços e dos juros, todos os títulos de renda fixa ficam com rendimentos maiores. Contudo, o caso do pré-fixado é diferente, dado que ele precisa render mais que o IPCA e o CDI. E a lógica é bastante simples.

No título prefixado, o investidor terá apenas aquele rendimento anual, sem variação nem outras surpresas. Por isso, ele deve sempre ter uma margem de rendimento, para caso o IPCA ou o CDI subam acima da expectativa. E é isso que acontece atualmente: já temos alguns prefixados na casa dos 15% ao ano.

Dessa forma, se você conseguir guardar os valores por, pelo menos, 2 anos, é uma excelente ideia começar a analisar CDB pré-fixado. Além disso, é importante que, na hora do cálculo, você coloque o valor do Imposto de Renda, para ter a rentabilidade líquida do título. Por último, saiba que instituição financeira está emitindo o título, se ela tem as contas em dia e se é, de fato, confiável.

Os CDB possuem a garantia do FGC e tem prazos de liquidez que podem se adequar ao seu perfil. Por isso a hora é de fazer boas buscar e saber que, no longo prazo, as taxas de hoje podem superar inclusive o Ibovespa. Dessa forma, mesclar a renda fixa com a renda variável, principalmente agora que as taxas est00ão altas, pode ser uma excelente decisão.

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