Taxa Selic: após 1 ano em 13,75% veja o que muda com sua redução

Veja as previsões de especialistas sobre a Taxa Selic e como ela afeta sua vida

Quase todo brasileiro já ouviu falar na Taxa Selic, afinal, ela é a taxa básica de juros no Brasil. Nesta quarta-feira, no entanto, o COPOM (Comitê de Política Monetária) do Banco Central, vai anunciar a redução na taxa de 0,25, ou 0.50 pontos percentuais. É sobre esta decisão, e os possíveis impactos dessa mudança, que falaremos hoje neste artigo!

Taxa Selic
Taxa Selic – Imagem: Reprodução/Pexels

o,25 ou 0,5: o que se espera para a Taxa Selic?

A princípio há duas suposições, redução de 0,25 pontos percentuais ou 0,50. A Taxa Selic está em 13,75% desde agosto de 2022. Embora, seja quase um consenso em todo mercado, que a Selic vai cair, ainda há divergências em relação ao tamanho da mudança.

Um levantamento feito pela Valor, mostra como as previsões apostam em uma mudança conservadora, com 64,6% dos participantes da pesquisa, acreditando em uma redução de 0.25 pontos percentuais.

Desse modo, é necessário esperar até às 18:30 desta quarta-feira, momento em que o COPOM tornará pública a sua decisão.

Alguns analistas acreditam em uma redução maior, esta seria motivada pela alta dos juros em julho (3,89%), que ainda supera as expectativas do mercado (3.50%).

o,25 ou 0,5: o que se espera para a Taxa Selic? 
o,25 ou 0,5: o que se espera para a Taxa Selic? – Imagem: Reprodução/Pexels

Enquanto esta decisão não chega, que tal entender melhor do que estamos falando? Se você ainda não sabe o que é a Taxa Selic, abaixo nós te explicamos os seus principais pontos!


O que é a taxa Selic?

A Taxa Selic, ou Sistema Especial de Liquidação e Custódia, é a taxa de juros básica da economia brasileira. Ela é definida pelo Comitê de Política Monetária (COPOM), órgão do Banco Central do Brasil responsável por regular a política monetária no país.

Dessa forma, esta taxa é utilizada como referência para diversas operações financeiras, desde empréstimos bancários até investimentos de renda fixa. Afinal, ela representa o custo do dinheiro no mercado interbancário, ou seja, quanto os bancos pagam quando emprestam ou pegam dinheiro emprestado de outro banco.


Como a Selic impacta a economia?

A Taxa Selic exerce um impacto profundo em diversos aspectos da economia brasileira. Suas variações influenciam diretamente o comportamento dos agentes econômicos, moldando o cenário financeiro de maneira abrangente. Algumas das principais maneiras pelas quais a Selic afeta a economia incluem:

1. Política Monetária e Inflação

A taxa Selic é uma ferramenta crucial para o controle da inflação. Quando o Banco Central identifica um aumento nos preços, ele pode elevar a Selic para encarecer o crédito e reduzir o consumo.

Como a Selic impacta a economia?
Como a Selic impacta a economia? – Imagem: Reprodução/Pexels

Isso ajuda a conter a demanda e, consequentemente, a inflação. Por outro lado, em momentos de baixo crescimento econômico, o Banco Central pode reduzir a Selic para estimular a atividade econômica.

2. Investimentos e Renda Fixa

Sem dúvida, não dá para deixar de falar sobre a influencia que a Selic tem diretamente sobre a rentabilidade de investimentos de renda fixa, como títulos públicos do Tesouro Direto e Certificados de Depósito Bancário (CDBs).

Quando a Selic sobe, esses investimentos tendem a oferecer retornos mais atrativos em comparação com períodos de Selic mais baixa. Isso impacta as decisões dos investidores em busca de aplicações seguras.

3. Endividamento e Empréstimos

Sim! A taxa Selic também impacta as taxas de juros cobradas em empréstimos e financiamentos. Quando a Selic aumenta, as taxas de juros tendem a subir, tornando o crédito mais caro.

Isso afeta diretamente o custo do endividamento para empresas e consumidores, influenciando as decisões de consumo e investimento.

4. Câmbio e Fluxo de Capitais

Variações na taxa Selic podem ter reflexos no mercado de câmbio. Quando a Selic está mais alta, os investidores estrangeiros podem ser atraídos pelo potencial de retorno mais elevado em ativos brasileiros.

Assim, é possível que haja uma maior demanda pela moeda nacional, influenciando as taxas de câmbio.

Por fim, vimos como esta taxa não é apenas um nome popular no meio financeiro, como é um dos pilares da nossa economia. Portanto, decisões como a do COPOM, desta quarta-feira, são destaques quando anunciadas.

 

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.