Tesouro Direto terá taxas menores a partir de segunda-feira

A bolsa de valores brasileira, a B3, informou ao mercado que, a partir de segunda-feira, 3, a taxa de custódia dos ativos do Tesouro Direto terão taxas menores. O percentual, que incide sobre o total investido, leva parte dos rendimentos dos investidores, o que não é bem-vindo. Apesar disso, o percentual menor não mudará muita coisa para os investidores, principalmente aqueles que têm menos dinheiro investido.

Contudo, o percentual em queda significa mais um incentivo para que as pessoas físicas invistam no Brasil. Além disso, a taxa menor pode atrair mais investidores internacionais para o país, financiando a dívida e dando mais confiança ao mercado brasileiro.

O que é a taxa de custódia?

A taxa de custódia que a B3 cobra sobre os investimentos do Tesouro Direto é uma forma de a bolsa se financiar para melhorar sempre seus processos. Por isso, para guardar seus títulos do Tesouro de forma segura, a B3 cobra uma taxa do investidor. Anteriormente em 0,25%, o novo percentual ficará em 0,20% ao ano. A taxa incide sobre o Tesouro IPCA+, Tesouro Selic (para investimentos acima de R$10 mil) e para o Tesouro Prefixado.

Por isso, vale lembrar que os investidores que possuem Tesouro Selic na carteira e têm investimentos abaixo de R$10 mil no título seguem isentos de taxas. A ideia é fomentar o pequeno investidor a começar nesse mundo financeiro sem tomar sustos. Vale lembrar que o Tesouro Selic também é amplamente utilizado para montar uma reserva de emergência.

A novidade, que foi dada em outubro, busca atrair novos investidores e principalmente o público jovem. Segundo o secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt, a mudança atende ao perfil dos investidores brasileiros. “Com isso, em um esforço conjunto de B3 e Secretaria do Tesouro Nacional, reduziremos a taxa de custódia de 0,25% para 0,20%, a partir de janeiro de 2022. Com isso, queremos fazer dele um produto que seja barato, acessível e seguro para o investidor”, disse Jeferson.

Tesouro Direto
Foto: Shutterstock

Como investir no Tesouro Direto?

O Tesouro Direto é a forma mais simples de um investidor financiar a dívida pública brasileira. Por outro lado, a plataforma permite que qualquer pessoa consiga investir. Dessa forma, o Tesouro Nacional juntou a sua necessidade de financiamento com a ambição de crescer a taxa de poupança do país.

Para investir nos três tipos de títulos do Tesouro Direto, basta que o investidor abra um cadastro diretamente pelo portal ou, ainda, que abra conta em uma corretora. No segundo caso, a corretora abre um cadastro automaticamente para você no Tesouro Direto, o que permite que você invista por onde desejar.

Grande parte das corretoras brasileiras não cobram taxas para investimentos em Tesouro Direto. Contudo, algumas podem cobrar percentuais sobre o valor investido, o que atrapalha o seu rendimento no fim do processo. Por isso, vale ressaltar que você deve pesquisar a fundo as taxas cobradas pela sua corretora e todos os outros custos que incorrem desse investimento.

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