ETF: dois papéis diferentes que podem dar lucros

Se você quer estar preparado para o futuro, a principal estratégia é olhar para a atual economia e tentar prever o que acontecerá. E é exatamente isso que esses dois ETF fazem. Os dois papéis que serão citados buscam investir em empresas inovadoras que terão maior espaço na economia do futuro.

Eles investem em inovação e mercado do futuro e, por isso, os dois ETF chamam a atenção do mercado. Apesar disso, eles estão listados apenas nas bolsas americanas, o que exige contas em corretoras estrangeiras para operá-los.

ProShares Smart Materials

Se você já fez reformas em casa, sabe que muitas vezes furar parede é um negócio chato e, exatamente por isso, você busca cabides que são à base de cola. Isso é chamado de material inteligente.

Isso porque esse tipo de produto busca solucionar os mesmos problemas de uma forma diferente. No caso, de uma forma mais inteligente. E é isso que o ETF TINT busca fazer: ele investe nas empresas que têm essas soluções. Os gestores do fundo acreditam que essas empresas terão liderança no mercado no futuro.

Como esses produtos afetarão diretamente a vida das pessoas, são grandes as chances de o ETF, de fato, ter sucesso. Dentre as empresas que o ETF investe estão empresas de inovação química, de inovação em construção, entre outros setores.

Apesar disso, os investidores não conhecem muito as empresas do ETF. Com isso, o investidor monitorar o TINT fica um tanto complicado. Para se ter uma ideia, as empresas de maior exposição do ETF são Sika AG, Hansol Chemical e Sherwin-Williams. Todas essas não são empresas muito populares para o consumidor final.

O ETF estreou na bolsa americana em 27 de outubro desse ano. Desde então, o ativo já subiu quase 7%, despontando com bons olhos no mercado financeiro. Para os interessados, a taxa de gestão é de 0,58% ao ano, com um portfólio de aproximadamente 500 empresas.

ETF ROBO TINT
Foto: Lilartsy / Pexels

ETF Robo Global®

Como o próprio nome diz, o ETF Robo busca investimentos em empresas de tecnologia da informação. Dessa forma, essas empresas também utilizam a Inteligência Artificial, automação e robótica. Com isso, o investidor fica diretamente exposto ao futuro. E o mercado desse setor está movimentado.

Recentemente o Facebook trocou seu nome para Meta, de forma a entrar de vez no mercado do Metaverso. Com isso, serviços de inteligência artificial, automação e realidades paralelas são, de fato, um projeto de uma das maiores empresas do mundo. Contudo, o ETF tem uma característica peculiar: ele concentra suas aplicações em empresas pequenas, ou seja, Small Caps. Dessa forma, além de estar exposto à evolução do mercado, o investidor ainda coloca seu dinheiro em empresas com alto potencial de crescimento apenas pelo fato de serem pequenas. Com isso, o fundo pode ter uma “dupla rentabilidade”. Porém, como é de se esperar, essas empresas não são boas pagadoras de dividendos (falamos isso, porque na bolsa americana, os ETF pagam proventos!).

Apesar de inovador, o ETF já é negociado desde 2013 e, desde então, os retornos são relevantes: o ETF ROBO já subiu 184%, o que dá uma taxa aproximada de 14% ao ano. Até agora, nada mal, mas nada garante essas rentabilidades no futuro.

Com isso, o investidor consegue atrelar-se à tecnologias disruptivas, de modo a estar preparado para as mudanças no mercado financeiro, e na economia como um todo, para os próximos anos.

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