Estados registram alta na gasolina e preço chega a R$ 8,00

O brasileiro precisou lidar com um novo aumento no preço da gasolina em apenas uma semana. Segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo (ANP) divulgado na última segunda-feira, 8, o custo médio do combustível subiu 2,25% na última semana, para R$ 6,710 o litro.

Já o preço máximo foi encontrado no Rio Grande do Sul, onde o litro sai por R$ 7,999. Na quinta semana consecutiva de alta, a gasolina ultrapassou os R$ 7 em postos de 20 estados:

Acre (R$ 7,600);
Alagoas (R$ 7,198);
Amazonas (R$ 7,350);
Bahia (R$ 7,299);
Ceará (R$ 7,190);
Distrito Federal (R$ 7,499);
Espírito Santo (R$ 7,090);
Goiás (R$ 7,399);
Mato Grosso (R$ 7,230);
Minas Gerais (R$ 7,599);
Pará (R$ 7,250);
Paraná (R$ 7,300);
Pernambuco (R$ 7,439);
Piauí (R$ 7,299);
Rio de Janeiro (R$ 7,749);
Rio Grande do Norte (R$ 7,299);
Rio Grande do Sul (R$ 7,999);
Rondônia (R$ 7,030);
São Paulo (R$ 7,399);
Tocantins (R$ 7,129).

A alta reflete o último reajuste anunciado pela Petrobras em suas refinarias. A mudança elevou o preço do diesel em 2,45% nos postos brasileiros na última semana, para uma média de R$ 5,339. O preço máximo foi a R$ 6,700 o litro, registrado na cidade de Cruzeiro do Sul, no Acre.

Já o etanol aumentou 4,5% no mesmo período, saindo por uma média de R$ 5,294 o litro. Em Bagé, no Rio Grande do Sul, o biocombustível foi encontrado pelo preço máximo visto no país, de R$ 7,899 o litro.

Não houve grandes mudanças no preço do botijão de gás (GLP), que terminou a semana sendo vendido a R$ 102,48.

Bolso do motorista

As disparadas nos preços dos combustíveis impulsionaram a inflação para o motorista, que alcançou 18,46% no acumulado dos últimos 12 meses. Os dados do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) mostram que essa é a maior inflação para o grupo desde 2000.

Na Argentina, país onde os brasileiros estavam abastecendo o tanque nas últimas semanas, os postos passaram a limitar a quantidade de litros por estrangeiro. Os preços praticados nas cidades da fronteira estão cerca de 50% mais baixo que os registrados no Brasil.

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.