Joe Biden completa 1 ano de mandato rodeado de crises

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, completou um ano de mandato. Apesar disso, a situação da atual gestão não é, exatamente, boa. Isso porque Biden gerou crises internacionais, desavenças internas, que resultaram em baixa popularidade. Contudo, o presidente diz que tem vontade de seguir melhorando os patamares e busca, na superação da pandemia, uma nova onda de popularidade.

Apesar disso, analistas afirmam que a polarização, que marcou as eleições, podem não acabar. Com isso, fica evidente que Joe Biden não terá amplo apoio popular. Além disso, o apoio do Capitólio se torna cada dia mais distante, o que afeta as propostas de campanha do presidente.

A economia não anda bem

A economia dos Estados Unidos, de uma forma geral, não anda bem. Apesar disso, também não é o cenário mais catastrófico do país. Contudo, a alta inflação supera os aumentos de empregos no país. Isso porque a corrosão do poder de compra afeta diretamente as famílias nos maiores patamares em 40 anos.

Dessa forma, os 7% de CPI, a inflação dos americanos, manchou ainda mais a imagem do presidente. Com as pessoas comprando menos, o FED será obrigado a subir os juros, algo que nenhuma economia gosta. Além disso, a crise internacional do Afeganistão marcou negativamente a gestão de Biden. Apesar disso, ele defende que a medida foi proposta por Trump, discurso que não colou para o eleitorado americano.

Em coletiva que relembrou o um ano da invasão do Capitólio, Biden foi firme em reafirmar o compromisso em crescer sua popularidade. “Podemos corrigir erros. Podemos colocar pessoas para trabalhar em bons empregos“, disse o presidente americano. Ele ainda afirmou que o país é capaz de superar o vírus da covid. A fala marca um novo posicionamento de Biden, que agora pensa em formas de conviver com a pandemia, em vez de tentar superá-la. Fontes das Casa Branca afirmam que essa é a orientação das equipes de saúde ligadas ao governo.

Joe Biden
Foto: AFP

A mais recente crise de Joe Biden

Apesar de querer aumentar sua popularidade, o presidente americano está em mais uma confusão. Agora, as tensões com a Rússia, que quer invadir a Ucrânia, pode colocar o país em uma guerra sem precedentes. Mesmo que o governo russo afirme que não invadirá o território vizinho, ontem a porta-voz do governo falou que os Estados Unidos esperam uma invasão “a qualquer momento”.

Por isso, o governo marca mais uma crise diplomática. Isso porque, antes de declarar uma suposta invasão, os diplomatas americanos tentaram, sem sucesso, negociar com a Rússia. Além disso, Biden é firme ao dizer que a OTAN não vai ceder às pressões russas, o que coloca ainda mais tensão da fronteira. Hoje, fotos de satélites mostram que, possivelmente, há mais de 100 mil soldados russos parados na fronteira com a Ucrânia. Joe Biden se diz preocupado com a situação, mas que os Estados Unidos não hesitarão em retaliar qualquer ataque da Rússia.

Atualmente, 42% do país aprova o governo de Joe Biden, bem abaixo dos 56% que tinha no início de seu mandato. Por outro lado, a reprovação chega a 52%, patamar que deixa qualquer governo desconfortável em tomar medidas. Justamente por isso, pautas importantes ao governo, como os investimentos massivos na economia, não passaram pelo Legislativo, representando uma derrota importante para o governo.

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