Quem procurou melancia em julho deve ter se assustado com os altos preços da fruta. Isso porque a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) revelou que o preço médio da melancia saltou 53,5% em relação a junho.
Em resumo, a fruta teve esse avanço bastante expressivo devido à queda em sua comercialização. Ao mesmo tempo, as cotações dispararam, bem como a rentabilidade dos produtores. Todos estes fatores contribuíram para os preços bem mais altos no mês passado.
A saber, a colheita começou a aumentar no final do mês no Tocantins e o plantio começou no sul baiano. Por isso, a expectativa é que essa forte alta nos preços da fruta não se repitam em agosto.
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Veja outras frutas que também ficaram mais caras no mês
De acordo com a Conab, não foi apenas a melancia que fechou o mês com os preços mais altos. Veja abaixo as frutas que pesaram um pouco mais no bolso dos brasileiros em julho:
Banana (+15,6%);
Maçã (+9,84%);
Mamão (+5,00%);
Laranja (+0,90%).
No primeiro caso, a banana ficou mais cara devido à redução da produção da variedade nanica e prata. Isso fez a comercialização no atacado reagir de maneira não uniforme, com avanços específicos para cada localidade. A propósito, as exportações também caíram no mês.
Já a maçã sofreu uma leve queda em sua comercialização, bem como dos estoques nas câmaras frias. Isso provocou o aumento do controle da oferta, pressionando os preços, principalmente das maçãs graúdas. A saber, as importações deverão se manter em alta devido à baixa oferta no país.
Por sua vez, o mamão ficou mais caro devido às cotações elevadas e à redução da quantidade comercializada. Contudo, essa tendência ficou menos intensa com o aumento das temperaturas.
Por fim, a laranja teve pequenas variações em seu preço, principalmente por causa da redução da oferta para o varejo brasileiro.
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