O que é um ETF e como investir neles

Nesta semana, lançamos uma notícia sobre dois ETF na bolsa americana que estão atraindo os olhares dos investidores. Hoje, porém, vamos falar mais sobre o que é um ETF e quais os que chamam a atenção na bolsa brasileira.

O que é um ETF?

Um ETF, sigla para Exchange Traded Funds, é um conjunto de ações que busca replicar algum índice. Seja qual for o referencial, normalmente os ETF o replicam com maestria.

Por isso, quando você decide investir em um ETF, é como se você estivesse diversificando sua carteira em diversas ações. Por isso, eles são comumente utilizados para investir em bolsas estrangeiras, que normalmente não temos tantas informações, ou quando buscamos expor nossa carteira à variação de algumas commodities.

Dessa forma, são inúmeros os ETF que podem existir e, de fato, hoje já existem vários na bolsa brasileira disponíveis ao investidor.

Mesmo assim, é importante que o investidor saiba estudar o ETF, da mesma forma que faz com as ações e fundos de investimentos. Alguns sites ajudam, como esse para bolsa brasileira e esse para bolsa americana.

Vantagens dos ETF

A grande vantagem desse tipo de investimento é uma alta diversificação com poucos valores. Dessa forma, é possível expor seu investimento a muitos ativos, com R$10,00, por exemplo.

Por isso, o ETF normalmente entra em percentuais menores das carteiras de investidores mais experientes. Na carteira dos iniciantes, porém, é indicado um maior percentual, para que o investidor se acostume com as oscilações e não fique movimentando muito a carteira.

Dessa forma, ao expor seus investimentos ao Ibovespa, por exemplo, o investidor não perderá para o índice ou, se perder, será muito pouco. Por outro lado, também não terá rentabilidades maiores.

Se o Ibovespa render 20% em um ano, por exemplo, ETFs como BOVA11, BOVX11, BOVV11, que buscam replicar o índice, terão rendimentos próximos a 20%. Isso é excelente para quem quer expor a um índice estrangeiro ou que deseja fazer hedge na carteira.

Há custos?

Sim, todo ETF funciona como um fundo de investimentos e, por isso, tem custos.

Por isso, é importante que o investidor entre no site da empresa responsável pelo ETF e leia os materiais antes de aportar no ativo.

Apesar disso, os rendimentos dos ETFs já são líquidos de taxas, porque elas são descontadas automaticamente. Mesmo assim, altas taxas podem prejudicar o rendimento do fundo. No longo prazo, a taxa é fundamental para garantir alta rentabilidade.

ETF
[Imagem: Pexels – reprodução]

Dois ETF da bolsa brasileira

Apesar de diversos ETF que repliquei o Ibovespa, como o mencionado acima, falarei de dois ETF que expõe os valores ao mercado estrangeiro.

O primeiro é o IVVB11. Esse ETF busca replicar os rendimentos do S&P 500, a bolsa mais bem vista do mundo.

Com isso, o investidor investe indiretamente na bolsa americana, nas 500 maiores empresas de lá. Isso, além de mais seguro, gerou maiores rendimentos nos últimos meses.

Além desse, temos o EURP11. Esse ETF investe nas diversas bolsas europeias, e diversifica entre empresas dentro de cada país. É uma das maiores diversificações do mercado financeiro.

Esse ETF, porém, ainda é pouco conhecido no Brasil e tem baixa volatilidade. Apesar disso, é um excelente começo para quem quer investir fora.

Além desses ETF, existem outros que investem em criptomoedas (HASH11), small caps (SMLL11), em todas as bolsas do mundo (ACWI11), mercado chinês (XINA11) e muito mais.

Vale a pena dar uma lida nos que estão disponíveis na B3.

Bons investimentos!

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