O preço do gás de cozinha aumenta 46% em 5 anos no Brasil.

Queda no preço do gás

Ano passado, as pessoas estavam comemorando a queda no preço do gás, que foi de 7%. Em valores reais, os consumidores economizaram R$ 7,66 em botijões de 13 quilos em comparação com 2022.

Aumento expressivo no preço do gás de cozinha

Apesar da queda em 2022, o preço do gás de cozinha subiu consideravelmente nos últimos cinco anos. Em 2019, o valor médio do botijão era de R$ 69,12. Já em 2024, o valor subiu para R$ 100,93, o que significa um aumento de 46%.

Preços por região

De acordo com dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, o preço do gás de cozinha aumentou em todas as regiões do país. O maior avanço foi registrado no Norte, onde o preço subiu R$36,41. Em seguida, ficaram as regiões Sul, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste.

Variação de preços nas regiões

No Norte, o preço do gás de cozinha já chega a R$ 113,32. Já no Centro-Oeste, o valor é de R$ 105,44, no Sul é de R$ 102,52, no Nordeste é de R$ 99,22 e no Sudeste é de R$ 98,43.

Estados com maiores altas no preço do gás

Em relação aos estados, alguns tiveram variações ainda mais expressivas. O Amazonas, por exemplo, teve um aumento de quase R$52 no preço do gás de cozinha nos últimos cinco anos.

Preços menores

Em contrapartida, alguns estados apresentaram altas mais tímidas no preço do gás de cozinha, pesando de uma maneira menos intensa no bolso dos consumidores.

Preços do gás de cozinha no Nordeste

Pernambuco se manteve com o gás de cozinha mais barato do país, ficando 13,4% menor que a média nacional. O preço médio do gás de cozinha no estado nordestino ficou em R$ 87,41.

Região Norte tem gás de cozinha mais caro do país

Por outro lado, a região Norte tem o gás de cozinha mais caro, sendo que em Roraima o botijão chega a R$ 128,86, valor que supera em 27,7% a média nacional.

Novas descobertas sobre o preço do gás no Brasil

Estudos recentes mostraram que a média de consumo de gás doméstico no Brasil é a maior da América Latina, levando ao aumento nos preços do gás e ao esforço do governo de investigar a prática de formação de cartel por parte das empresas de distribuição do produto. Além disso, uma pesquisa de 2023 mostrou que o gás de cozinha é o principal meio de cocção para 40% da população brasileira, o que demonstra a importância de uma regulação e fiscalização mais efetiva na comercialização do produto.

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