Financiamento imobiliário, como funciona?

Uma das linhas de crédito que possibilita a aquisição de um novo imóvel, é o financiamento imobiliário, que permite além de comprar, reformar um imóvel. A modalidade bastante utilizada para aquisição de um imóvel próprio, permite que até 80% do valor seja financiado, enquanto 20% deve ser entregue à vista.

Nesse sentido, essa linha é muito importante para que famílias de baixa renda possam ter acesso a moradias com mais facilidade. Dado a necessidade de alto capital para compra de um imóvel à vista. 

Quais os custos envolvidos na compra de um imóvel?

Além das despesas de pagamento do imóvel em si, existem gastos que são arcados durante o processo de compra relacionados a documentação, são impostos e despesas de cartórios, essas despesas somam algo em torno de 4 a 8% do valor total venal. 

Nesse sentido, essas despesas são com imposto sobre transmissão de bens imóveis (ITBI), despesas com o registro de imóvel, além das despesas com a avaliação do banco, que contempla a visita de um engenheiro para avaliar o imóvel, tudo isso deve ser considerado durante o processo de compra. 

Processo da escolha do Banco para financiamento

É importante escolher uma instituição financeira onde você tenha bom relacionamento. A taxa de juros é individualizada, e varia conforme o perfil do cliente e o tipo de financiamento. No entanto, algumas taxas de tabela de banco podem ser comparadas abaixo:

Caixa: 2,80% ao ano + remuneração da poupança + TR
Itaú: a partir de 9,50% ao ano + TR
Itaú: 3,45% ao ano + rendimento da poupança
Santander: a partir de 9,49% ao ano +TR

Tipos de financiamento Tabela Price e SAC

Existem dois tipos de amortização possíveis para o financiamento de um imóvel, enquanto no sistema Price, também chamada de Sistema Francês de Amortização, a parcela é constante. Em outras palavras o valor da primeira parcela é igual o da última.

Já no SAC (Sistema de amortização constante), a parcela inicial é mais cara. Contudo, como os juros incidem sobre o saldo devedor e nesse caso a amortização é maior, no final o valor total pago será menor. 

Além disso, a medida que o tempo vai passando as parcelas vão reduzindo, dessa forma, o Price acaba sendo mais recomendado para quem está no limite dos 30% de margem e deseja uma parcela inicial menor. 

Enquanto o Sistema SAC faz mais sentido para aqueles que estão buscando redução de parcela ao longo do tempo enquanto pagam um valor total de juros menor, por conta justamente dessa maior amortização. 

Ou seja, tudo depende do perfil e momento de cada comprador, não é possível afirmar que um dos sistemas é melhor que outro para todos, vai depender da situação financeira do comprador. Caso o limite salarial esteja comprometido no Sistema SAC, o Banco eventualmente pode restringir o comprador na utilização do Sistema Price. 

Comece a procurar um imóvel 

Mais importante do que as dicas que foram aqui colocadas, é fundamental encontrar uma boa oportunidade de compra, não adianta escolher um bom financiamento com uma boa taxa de juros, se o preço do imóvel não condiz. 

Com isso, esteja atento a esse mercado, pesquise, busque ajuda em sites especializados e antes de fechar uma compra, procure entender todo o trâmite envolvido nesse processo de compra, desde a escolha do imóvel até o financiamento. 

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