Cheque especial: Entenda como funciona e evite dívidas

O cheque especial é um dos produtos financeiros mais conhecidos pelos clientes de bancos. Consiste em um valor pré-aprovado de crédito que é concedido pela instituição financeira para ser utilizado pelo cliente, mesmo que não tenha saldo suficiente em sua conta corrente.

Na prática funciona como um empréstimo. É a modalidade de empréstimo mais fácil que existe, pois está sempre disponível na conta bancária e pronto para ser utilizado a qualquer momento.

O nome “cheque especial” vem da época em que a utilização de cheques para pagamentos era comum. No seu surgimento, o cheque especial tinha por objetivo evitar que um cheque que a pessoa tenha dado a alguém eventualmente não fosse pago e “voltasse” por insuficiência de fundos (dinheiro) na conta.

Essa prática foi amplamente difundida pelas instituições financeiras pois de fato, em muitos casos valia mais a pena para o cliente pagar alguns dias de cheque especial do que transtorno de ver um cheque ser devolvido. Havia instituições que até incentivavam o seu uso, fornecendo dias de cheque especial sem a cobrança de juros.

Com o tempo a prática de utilização de cheque foi reduzida no mercado e hoje é praticamente inexistente entre os clientes pessoa física. Mas o cheque especial, ao contrário, foi cada vez mais difundido e hoje é um produto financeiro acessível à quase a totalidade de pessoas. Basta abrir uma conta, possuir movimentação financeira e a instituição financeira já oferta o cheque especial ao cliente.

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Mas afinal… Como funciona o cheque especial?

Como dissemos, o cheque especial é uma linha de crédito pré-aprovada oferecida aos clientes pelas instituições financeiras. Ao fazer uso dessa modalidade de crédito o cliente pode gastar um valor superior ao saldo que efetivamente possui em conta, sem precisar de autorização prévia da instituição financeira. Na verdade a autorização já está dada e está constantemente disponível na conta.

Diferentemente de um empréstimo convencional em que o cliente paga as prestações e juros independentemente de utilizar o valor contratado, o cheque especial está permanentemente disponível na conta, porém, só ocorre a cobrança em caso de utilização.

Contudo, toda essa facilidade tem um custo alto. As taxas de juros do podem variar de banco para banco. Em algumas instituições elas podem ultrapassar 300% ao ano, o que pode transformar, rapidamente, uma dívida pequena em uma bola de neve gigantesca, uma vez que essa taxa é alta até mesmo para o Brasil, que possui taxas de juros altas se comparadas a outros países.

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Como evitar dívidas?

A melhor forma de não se endividar com o cheque especial é não utilizá-lo. Porém, em caso de necessidade extrema que seja necessário recorrer a essa modalidade de crédito é importante que se tome alguns cuidados.

Ao decidir-se por utilizar o cheque especial, tenha consciência de que fará isso pelo menor tempo possível. Os juros são calculados diariamente, portanto, quanto mais tempo o saldo da conta do cliente fica utilizando este recurso, maiores os juros que serão cobrados pelo banco.

Caso seja verificado que não haverá a possibilidade de quitar o saldo do cheque especial em um curto prazo é recomendável buscar uma linha de empréstimo pessoal para saldar essa dívida. No mercado é o que chamam de “trocar uma dívida cara por outra barata”. Consiste em adquirir um empréstimo pessoal com taxas e prazos negociados e condizentes com o orçamento pessoal para fazer a quitação, uma vez que a sua utilização ocorreu em um momento de emergência financeira.

Passado o primeiro momento da emergência para manter o equilíbrio do orçamento pessoal é feita essa troca de dívidas com a finalidade de se manter o orçamento equilibrado.

É importante salientar também que o uso constante do cheque especial, pode fazer com que ele se incorpore ao “fluxo de caixa” pessoal e isso acabe gerando uma situação de conforto. Essa prática deve ser revertida também com a troca de “dívida cara” por uma “dívida barata” para buscar o equilíbrio.

Neste caso, vale a pena rever também o orçamento. As vezes o problema não é que a pessoa não possui renda capaz de honrar suas despesas. mas sim os vencimentos destas despesas não estão sendo favoráveis, o que a faz recorrer frequentemente ao cheque especial.

Cabe destacar que o ideal é não utilizar o cheque especial nem mesmo em situações de emergência financeira. Situações como essa devem ser sanadas pela reserva de emergência de rápida liquidez, que é recomendado ser mantida para um planejamento financeiro eficiente.

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