As ações recomendadas para novembro

Com o mês de outubro fechando no vermelho e a inflação batendo o Ibovespa em rendimentos nos últimos 11 anos, escolher ações que crescem acima do índice brasileiro se tornou uma necessidade. Por isso, as carteiras recomendadas das corretoras são um excelente ponto de partida, mas nunca devem ser seguidos cegamente. Assim, as ações recomendadas devem, igualmente, ser estudadas.

Isso porque, apesar de ter um acompanhamento profissional, os analistas podem errar nas suas previsões. Com isso, decisões autônomas podem fazer mais sentido à sua filosofia de investimentos.

Como analisar se são boas empresas?

O primeiro fato que devemos saber sobre as ações recomendadas é que as grandes corretoras possuem fundos de investimentos. Como elas trabalham com valores elevados e um grande número de clientes, os portfólios terão sempre as maiores ações da bolsa em liquidez.

Ou seja, você dificilmente pegará ações menos impopulares ou uma grande quantidade de Small Caps. Se isso for tranquilo para você, segue o jogo!

O segundo passo é entrar no site de Relacionamento com o Investidor (RI) das empresas. A forma mais fácil é digitar o nome da ação e “ri” na barra do Google. Digamos que você queira analisar Petrobrás. Basta digitar “PETR ri” no site de buscas.

Dessa forma, também podemos ver que a grande maioria das ações, se não a totalidade delas, são de empresas líderes em seus setores, o que é comum em momentos de crise. Isso porque quando a bolsa cai, as ações de empresas maiores serão as mais procuradas para o investidor se proteger do risco. Por isso, as ações recomendadas, quase sempre, serão nessa linha.

Além disso, é importante ver como as diferentes corretoras se portaram nas recomendações. Quando o mercado começa a falar muito em um ativo, é porque alguns motivos levam a essas decisões. Com isso, vale a pena dar uma estudada nos indicadores e no cenário dessas empresas.

Ações recomendadas
Foto: Karolina Grabowska – Pexels

Ações recomendadas para novembro

De um modo geral, das sete corretoras entrevistadas pelo Estadão, 41 empresas foram indicadas no total. Dessa forma, alguns papéis se sobressaíram e tiveram recomendações mais fortes. Contudo, a grande maioria das ações ficou com apenas uma indicação.

Das líderes de indicação, o primeiro lugar ficou com Lojas Renner (LREN3). Seguindo a empresa de varejo, JBS ficou em segundo lugar com três indicações. Além disso, Itaú (ITUB4) e Itaúsa (ITSA4) tiveram duas indicações cada. A mineradora Vale ficou com três indicações, seguida por PetroRio, Vamos, Vibra Energia e Via, com duas indicações cada uma.

Além disso, as corretoras recomendaram outras empresas aos investidores. Contudo, o destaque ficou para a recomendação da Nova Futura de investir em IVVB11, um ETF que replica o índice S&P 500 da bolsa americana. Isso representa um viés de diversificação da empresa, de modo a tentar altas no exterior com o cenário interno desfavorável.

Vale lembrar que nenhuma das ações aqui são recomendações de compra do autor do texto, mas sim recomendações das corretoras Ágora, Ativa Investimentos, Elite Investimentos, Genial, Nova Futura, Órama e Warren.

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