Preço do litro da gasolina bate recorde e já chega a R$ 8,99

O valor da gasolina bateu novo recorde pela quarta semana em sequência, com o valor máximo que foi registrado na cidade de Tubarão, Santa Catarina. Os dados foram revelados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, considerando os dias 01 e 7 de maio.

Nesse período, o valor médio do litro da gasolina saltou de R$ 7,283 para R$ 7,295, o que representou uma alta de 0,16% no comparativo com o período anterior. Dessa maneira, o preço do combustível chegou a um novo recorde, como na cidade de Tubarão onde chegou ao patamar de R$ 8,99.

O valor mínimo nesse período foi de R$ 6,199, sendo que a análise considerou 5.146 postos. O óleo diesel avançou 0,3% no intervalo da pesquisa da ANP, saindo de R$ 6,61 para R$ 6,63. O último reajuste realizado pela Petrobras foi feito em março de 2022, quando o preço da gasolina teve um aumento de 18,8%.

Jair Bolsonaro realiza críticas a Petrobras

Na última quinta-feira (5), o Presidente Jair Bolsonaro criticou o fato de que a Petrobras estaria lucrando durante a pandemia e mesmo com o início da guerra na Ucrânia, que resultou em um impacto no preço dos combustíveis. Na sua live que é realizada toda semana, Bolsonaro disse que o lucro da estatal pode ser considerado um “estupro”.

Esse possível reajuste na visão de Bolsonaro, pode quebrar o Brasil. Um dia após essa declaração, o presidente da estatal, José Mauro Ferreira Coelho, aproveitou o último balanço dos resultados financeiros da empresa para defender a atual política de preços.

José disse que a Petrobras não pode se desfazer dos preços que são praticados no mercado, que esta é a condição necessária para a riqueza não de toda companhia, mas de toda a “sociedade brasileira”. Também citou que o reajuste de preços é fundamental para atrair investimentos ao país, sobretudo do exterior.

Estratégia de preço da gasolina adotada pela Petrobras

Desde 2016, a Petrobras decidiu adotar o Preço de Paridade de Importação, após anos em que se adotou um controle de preços, como no Governo de Dilma Rousseff. O controle de preços era uma forma de tentar proteger o consumidor dos períodos de pico de inflação, porém acabou causando prejuízos para a estatal.

De acordo com a política de preços atual, os preços que são cobrados nas refinarias têm como orientação a variação de preços do barril de petróleo, que é acontece no mercado internacional e tem relação direta com o câmbio. A empresa ainda espera por uma “desestabilização” da defasagem do preço dos combustíveis.

Também nesta última semana, mesmo com os constantes aumentos de preços da gasolina, a Petrobras informou que obteve um lucro líquido de R$ 44,561 bilhões no primeiro trimestre do ano. O resultado surpreendeu e foi 3.718,4% maior do que o registrado no mesmo período no ano passado, quando a estatal havia lucrado R$ 1,167 bilhão.

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