Petrobras reduz gasolina, mas combustível ainda acumula alta no ano

A Petrobras anunciou nesta segunda-feira (15) a terceira redução no preço da gasolina em menos de um mês. A saber, a estatal reduziu em 4,85% o valor médio do litro do combustível, que passará de R$ 3,71 para R$ 3,53 nas distribuidoras do país. Os novos preços passam a valer a partir da terça-feira (16).

Em resumo, a companhia promoveu a primeira redução, de R$ 0,20, em 19 de julho. Na semana seguinte, a Petrobras anunciou uma nova diretriz para a política de preços dos combustíveis. Aliás, esse tema sempre foi alvo de muitas críticas do governo federal nos últimos meses.

Um dia após esse anúncio, a estatal reduziu mais uma vez o preço da gasolina, em R$ 0,15. E estes dois primeiros recuos aconteceram devido a estabilização do preço da gasolina no mercado internacional, segundo a própria Petrobras. Inclusive, a justificativa deste terceiro reajuste foi bastante parecida com as anteriores.

“Essa redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”, disse a estatal em nota.

Embora o combustível esteja ficando mais barato no país, a gasolina ainda acumula uma forte alta de 14,24% em 2022. A propósito, o combustível fóssil fechou o ano passado custando R$ 3,09 por litro, abaixo dos R$ 3,53 deste ano.

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Consumidores pagam mais caro pela gasolina

A saber, os preços nas bombas de combustíveis são bem mais altos que os das refinarias. Isso acontece porque há outras variáveis que impactam os valores dos combustíveis, como impostos, taxas, margem de lucro e custo com a mão de obra. Por isso, a população deve pesquisar os preços mais econômicos.

Em suma, a Petrobras esclarece que a sua parcela no preço repassado ao consumidor cairá de R$ 2,70 para R$ 2,57 com esta nova redução. Esse percentual se refere ao combustível que tem mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos.

Por fim, as fortes reduções nos preços da gasolina vêm acontecendo devido à lei federal sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro que limita a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre os combustíveis. Nas últimas semanas, o combustível já perdeu mais de 22% do seu valor no país.

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