Ouro: três formas faceis de investir
Buscando se proteger em momentos de crise, alguns investidores olham no ouro a possibilidade de fazer um hedge. Apesar disso, muitos ainda não sabem como investir em ouro.
Contudo, nesse texto vamos falar três maneiras fáceis de você investir em ouro já na próxima semana, caso deseje.
Forma física
O meio comum de investir em ouro é comprando peças físicas e barras de ouro. Com isso, você tem o ativo na forma física, mas não deixa de se proteger das oscilações da commodity.
Contudo, pode ser um pouco difícil de guardar, dado que uma barra de ouro vale muito, o que também não permite fracionar de forma acessível. Por isso, quem guarda as barras de ouro normalmente faz isso em cofres de bancos, pagando pelos serviços de penhora.
ETF de ouro
Caso ainda não conheça, há um ETF disponível na B3 que replicar o preço do ouro. Ele tem um valor acessível e qualquer investidor pode se proteger com ele., alocando em sua carteira a qualquer momento.
Trata-se do GOLD11, que replica o iShares Gold Trust. O ETF é de gestão da XP Asset e tem uma taxa de administração de 0,30% ao ano. O percentual é descontado automaticamente do valor da cota. Atualmente, as taxas do ETF estão a um preço acessível, fechando o último pregão de outubro cotado a R$10,77.
Desde seu lançamento, em 18 de dezembro de 2020, a cotação subiu 4,36%. Para quem participou do IPO, quando foi cotado a R$10,00, o lucro está na casa dos 7,7%.
Isso porque na pandemia, o ouro subiu mais de 50%, corrigindo com a retomada gradual da economia. Como o fundo não é exatamente atrelado ao ouro desde o início de 2020, não pegou a maior alta. De qualquer forma, o ETF permite que o investidor tenha fácil acesso à commodity, podendo colocar diretamente dentro do seu portfólio e manejá-lo conforme deseja.
Fundo de investimento
Além da forma física e do ETF, o investidor ainda pode investir em ouro através de alguns fundos de investimentos disponíveis no mercado. Esses fundos operam de forma diferente, que também é aberta ao investidor, mas nem tão acessível assim.
Isso porque esses fundos operam contratos futuros de ouro, que têm o código OZ1 na B3. Dessa forma, eles funcionam como mini-índice e mini-dólar, porém lastrado em 250 gramas de ouro. Por isso, esse investimento pode ser mais arriscado, além de demandar valores mais altos para operar diretamente os contratos.
Além disso, algumas corretoras exigem o perfil arrojado para a operação de contratos futuros, algo que pode não caber no seu caso. Por isso, os fundos de investimentos contam com uma gestão profissional que estará sempre atenta à cotação do ouro.
Um dos casos de fundos de investimentos é o Fundo Órama Ouro FIM, que teve um forte rendimento em 2020, na casa dos 240%. Nesse ano, porém, o fundo caiu quase 3%, porque a retomada econômica deu força às moedas tradicionais.