Metaverso: Disney vai criar seu próprio mundo virtual

Com o anúncio da troca do nome do Facebook, que agora se chama Meta, o mundo do metaverso começou a tomar forma nas maiores empresas do mundo. E hoje, a Disney (DISB34), informou ao mercado que vai, também, criar seu próprio metaverso.

Para especialistas, o movimento é visto como preocupante. Por outro lado, parece ser inevitável.

Mais um metaverso?

Sim! A princípio teremos mais de um metaverso no futuro não muito distante. Isso porque, hoje, a Disney informou que criará o seu próprio metaverso. Além de ser uma excelente chance de você abraçar o Mickey, a Disney planeja criar um metaverso ligado às experiências cinematográficas da companhia.

Por isso, além das criptomoedas e das blockchains, o metaverso vem sendo visto como um movimento que vai juntar, em um universo apenas, o físico e o digital. No metaverso, cada pessoa será um “personagem”, com autonomia e pensamentos próprios. Seria como viver na vida real, mas dentro de um jogo. Se você tem um óculos de realidade virtual, sabe do que estou falando!

Bob Chapek, CEO da empresa, falou que o metaverso será uma “integração ilimitada do mundo físico e do mundo digital“. O CEO ainda falou que a Disney está seguindo movimentos da Meta (Facebook), Microsoft e HP. Por isso, analistas veem que o movimento está sendo fomentado por grandes somas de dinheiro, o que pode fazer com que se torne uma realidade de fato.

Disney metaverso
Foto: Drew Angerer/Getty Images

Por que o movimento preocupa?

A existência de diversos metaversos preocupa, porque ele é, na verdade, uma fuga da realidade. Especialistas começam a sugerir que os problemas da vida real possam ser passados para esses jogos e, pior que isso, podem ser extrapolados. Isso porque a perda da vida será virtual. Com isso, os problemas de tradição, religião, pensamentos políticos, entre outros, podem se aprofundar.

Apesar disso, o metaverso também abre outras oportunidades econômicas. Isso porque, além de roupas reais, agora o mercado terá a existência de compra de roupas virtuais, objetivos virtuais. Basicamente, tudo que você compra hoje poderá comprar no metaverso. Com isso, espera-se que as criptomoedas descentralizadas tomem conta das transações dessa nova realidade. A fusão do digital com o físico ainda seria bom para conectar diferentes pessoas de forma mais próxima.

E o movimento não está muito distante. Na verdade, já é realidade. Isso porque recentemente a Gucci, uma das maiores empresas de roupas de luxo, lançou um tênis virtual por US$12,99. E apesar das críticas, a empresa conseguiu transformar sua marca em uma entrante no mercado virtual.

Com isso, o metaverso começa a ser uma realidade cada vez mais próxima. Isso, de fato, vai revolucionar a forma como viveremos, de modo a tornar tudo uma realidade virtual, substituindo gradativamente a realidade física na qual vivemos.

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