IBGE: 60,1% dos brasileiros recebem até um salário mínimo.

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Análise da Distribuição de Renda no Brasil em 2023




A Realidade da Renda no Brasil pelo Novo Estudo do IBGE

Conheça os detalhes sobre o cenário socioeconômico brasileiro em relação à distribuição de renda, revelados no último levantamento do IBGE.

Panorama Nacional: O Poder Aquisitivo do Brasileiro

A pesquisa divulgada em 2023 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) evidencia a concentração de 60,1% dos habitantes do país com rendimento de até um salário mínimo por pessoa. Além disso, enquanto 31,8% dos brasileiros têm renda entre um e três salários mínimos, somente 8,1% ultrapassam essa faixa.

Desigualdade Regional: Uma Comparação entre Estados

As disparidades sociais ficam mais contundentes quando analisamos os diferentes estados brasileiros. Em Maranhão, Alagoas, Paraíba e Amazonas, a incidência de pessoas vivendo com até um salário mínimo excede 80%, uma margem bem acima da registrada em Santa Catarina (39,9%) e Distrito Federal (40,7%).

O Contraste entre Rendimentos

Em contraponto, o Distrito Federal é destaque por ter 22,6% de sua população recebendo acima de três salários mínimos mensais, o que representa uma condição bastante superior à média nacional. Santa Catarina e Rio Grande do Sul também demonstram um quadro mais favorável, com altos percentuais de indivíduos ganhando entre um e três salários mínimos.

Um Olhar Profundo nas Classes Salariais

Detalhando ainda mais a estratificação de renda do país, observa-se que cerca de 23,2 milhões de pessoas, ou 10,8% da população, vivem com menos de um quarto do salário mínimo. Enquanto isso, um grupo de aproximadamente 63,8 milhões, ou seja, 29,6% dos brasileiros, contam com até meio salário mínimo.

Nessas faixas de rendimento, o Norte e Nordeste apresentam maiores índices de população com renda mais baixa em relação ao Sul, ilustrando ainda mais as desigualdades presentes entre as regiões do Brasil.

Uma Conclusão Surpreendente

As estatísticas refletem um cenário de desafios persistentes em termos de equidade socioeconômica. No entanto, enquanto lidamos com esses números importantes, um alto percentual de brasileiros lutam diariamente para superar essas barreiras e transformar em realidade as mudanças que desejam ver na distribuição de renda no país.



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