ESG: XP lançará 3 ETF com essa política; entenda

boom dos ETF na bolsa brasileira ainda não parou e recentemente a XP Asset anunciou o lançamento de mais 3 ativos. A pauta ESG está presente em todos os três, que se diferencia por ter diferentes mercados em sua composição. De códigos ESGD11, ESGE11 e ESGU11, os três ativos devem fomentar investimentos em práticas responsáveis. Contudo, é importante se atentar aos detalhes.

Mais ETF da XP, agora ESG

A XP Asset vai lançar mais três ETF, totalizando 13 até o momento. Contudo, esses ETF seguem as políticas internacionais de busca por investimentos social e ambientalmente responsáveis. Com isso, a empresa vai investir em diferentes mercados para buscar bons resultados.

Os três ETF terão valores iniciais acessíveis ao público, com R$10,00 mínimos. Além disso, a taxa de administração será de 0,3% ao ano e terá exposição cambial ao dólar. Com isso, as empresas do fundo serão responsáveis socialmente e ambientalmente, seguindo “os pilares da sigla com rigor”, segundo Marta Pinheiro, diretora ESG da XP. Dessa forma, o investidor tem mais um meio fácil de investir nessa política de investimento do futuro.

Vale lembrar que recentemente finalizou a COP26, um esforço global para acabar com o aquecimento global em todas as suas frentes. Isso quer dizer que empresas com esse viés podem ter benefício fiscal, além de liderança de mercado no futuro próximo. Além disso, pesquisas já apontam que a pauta ESG rende mais no mercado financeiro.

Os três ETF devem iniciar amanhã, 17, nos pregões da Bolsa de Valores B3. Apesar da similaridades, os três ativos têm diferenças em comum na composição da carteira, o que deve afetar na escolha do investidor na hora de aportar os valores.

ESGE11 ESGU11 ESGD11 ESG ETF
Foto: NastyAsensei | Pexels

Qual a diferença ESGD11, ESGE11 e ESGU11?

Apesar dos nomes parecidos, os três ETF têm diferença significativas. Isso porque a estratégia é a mesma, mas os locais onde a XP vai investir com essa visão diferem bastante. E isso afeta tanto o risco do fundo, como os retornos esperados pelos investidores.

O ESGD11 vai investir em empresas ESG de países desenvolvidos, seguindo o Índice MSCI EAFE Extended ESG Focus Index (ESG-D), que tem cerca de 456 ativos em carteira. Dessa forma, o ETF vai investir em países europeus e asiáticos que já atingiram o desenvolvimento econômico. Nos últimos 5 anos, o ESG-D rendeu 10,74%.

Já o ESGE11 vai investir em empresas ESG de mercados emergentes. Com isso, a XP aumenta o risco, mas também aumenta a possibilidade de retornos ao investidor. O ETF vai seguir o MSCI Emerging Markets Extented ESG Focus Index (ESG-E), que rendeu 10,31% nos últimos 5 anos. Dessa forma, esse ativo terá em carteira empresas do Chile, Argentina, Brasil, China e África do Sul, entre outros países.

Por último, o ESGU11 vai investir em empresas ESG dos Estados Unidos. Seguindo o MSCI USA Extended ESG Focus Index (ESG-U), o ETF terá cerca de 330 ativos em carteira. Com a maior economia do mundo na composição, o ETF rendeu 19,92% nos últimos 5 anos, uma rentabilidade bem maior que seus dois pares.

Com os três ativos, o investidor consegue uma alta diversificação na carteira com valores bastante acessíveis. Ainda, seguindo a estratégia tradicional de investimentos, recomenda-se que os ETF não ultrapassem os 20% de composição da carteira, devido ao risco-retorno desses ativos.

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