BANCO CENTRAL libera nova fase do SISTEMA VALORES A RECEBER; veja como consultar hoje (02/03)

O Banco Central (BC) reabriu na última terça-feira (28) as consultas ao Sistema de Valores a Receber (SVR). Após onze meses da primeira rodada, os brasileiros já podem verificar se têm algum dinheiro esquecido em bancos ou em outras instituições financeiras.

De acordo com o BC, caso o cidadão tenha de fato valores a receber, o resgate só estará disponível a partir do dia 7 de março. Assim, se você é uma das 40 milhões de pessoas físicas ou jurídicas que possuem dinheiro esquecido, veja como fazer a solicitação.

Valores a Receber: veja como sacar

Com o sistema de volta ao ar, veja como sacar os valores esquecidos caso tenha. Confira o passo a passo:

Acesse o site valoresareceber.bcb.gov.br;
Na sequência, informe qual o tipo de documento usará (CPF ou CNPJ);
Feito isto, informe a data de nascimento ou de abertura da empresa;
Caso você tenha dinheiro disponível, retorne ao site no dia 7, a partir das 10h, para solicitar a devolução do valor;
Após o procedimento, o pagamento dos valores a receber será feito por transferência em até 12 dias úteis.

Números do SVR

Ainda segundo o Banco Central, cerca de R$ 6 bilhões estão disponíveis para cerca de 38 milhões de pessoas físicas e 2 milhões de jurídicas. A maioria dos cidadãos poderá resgatar até R$ 10, mas muitos têm direito a quantias bem maiores. Confira:

De R$ 0 a R$ 10: 29.282.110 contas;
De R$ 10,01 a R$ 100: 12.195.837 contas;
De R$ 100,01 a R$ 1.000: 4.694.862 contas;
Acima de R$ 1.000,01: 643.105 contas.

Por fim, vale ressaltar que o único meio de consulta ao sistema é pelo site do BC. Sendo assim, fique atento para não cair em golpes alerta relacionados ao serviço por meio de mensagens de WhatsApp e SMS.

Novidades do SVR

O sistema está contando com novas informações repassadas pelas instituições financeiras. Ou seja, quem não tinha valores a receber na primeira etapa deve consultar novamente o Sistema, uma vez que pode haver uma nova quantia disponível.

Como mencionado, novas fontes de recursos foram incluídas nesta etapa, sendo elas de:

Tarifas que foram cobradas de forma indevida, não previstas em Termos de Compromisso assinados o BC;
Parcelas ou obrigações relativas às operações de crédito que passaram por cobrança de forma indevida;
Fundo Garantidor de Créditos (FGC);
Contas de pagamento pré-paga e pós-paga que acabaram sendo encerradas ainda com saldo disponível;
Contas de registro mantidas por sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários e por sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários para registro de operações de clientes encerradas com saldo disponível;
Entidades que estejam em liquidação extrajudicial;
Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop).

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