Analistas reduzem pela 7ª semana projeção para a inflação em 2022

Os analistas do mercado financeiro continuam reduzindo suas projeções para a inflação no Brasil em 2022. A saber, a taxa caiu de 7,11% para 7,02%, sétimo recuo semanal consecutivo. Isso indica que a variação dos preços de bens e serviços deverá perder força no país nos últimos meses do ano.

Por outro lado, as estimativas para a inflação em 2023 subiram de 5,36% para 5,38%, marcando a 19ª elevação seguida. Isso aconteceu porque a Emenda Constitucional nº 123 permitiu ao governo turbinar o valor de diversos benefícios sociais, impulsionando a renda de milhões de brasileiros.

Em resumo, uma demanda mais forte em 2022 deverá elevar os preços no próximo ano, já que a oferta não deverá ter um aumento tão expressivo assim. Por isso, muitos analistas alertam que os benefícios da ação do governo serão a curto prazo, mas as dificuldades no longo prazo deverão crescer no país.

Estes dados fazem parte do relatório Focus, que revela as projeções de mais de cem instituições do mercado financeiro sobre indicadores econômicos do Brasil. O Banco Central (BC) divulgou o relatório nesta segunda-feira (15).

Vale destacar que a inflação do país é dada através do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que teve deflação de 0,68% em julho e caiu para 10,07% no acumulado dos últimos 12 meses. E a expectativa é que o IPCA perca ainda mais força nos últimos meses do ano.

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Analistas elevam projeções para o PIB em 2022

A publicação também trouxe as novas projeções dos analistas sobre o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Em suma, o mercado financeiro elevou pela sétima semana seguida as projeções para a economia brasileira neste ano, de 1,98% para 2,00%.

Aliás, estes avanços do PIB brasileiro também são um reflexo dos impactos que a Emenda Constitucional produzirá no país. A saber, o consumo de milhões de famílias crescerá, impulsionando os setores de comércio e serviços do país. E estes são os principais setores que impulsionam o PIB brasileiro.

Para 2023, as projeções são bem menos animadoras. Nesta atualização, a taxa de crescimento teve leve alta, de 0,40% para 0,41%, avanço bastante tímido que também reflete a expectativa de alta da inflação para 2023. Em síntese, o consumo no país deverá cair no próximo ano, limitando o crescimento econômico.

Além disso, os analistas do mercado financeiro mantiveram suas projeções para a cotação do dólar em 2022, que deverá encerrar o ano a R$ 5,20. Em 2023, a moeda norte-americana também fechar o ano a R$ 5,20.

Por fim, os analistas estimam que a taxa básica de juros do país, a Selic, encerre 2022 a 13,75% ao ano, mesma taxa das últimas cinco atualizações. Em síntese, o BC se reuniu há duas semanas para definir os juros do Brasil e decidiu elevar a Selic para 13,75% ao ano, maior patamar desde novembro de 2016.

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