Magnetis lançará ETF de tecnologia

A gestora digital Magnetis lançará, no dia 4 de outubro, um ETF ligado a empresas de tecnologia.

Com o código TECB11, o ETF replicará o Índice de Ações Tech Brasil, criado pela Teva Índices.

O que é um ETF

ETF é uma composição de ações que segue determinado índice.

Ele permite uma boa diversificação com poucos valores. Com isso, investidores podem expor seu capital a diferentes países e setores.

Para saber mais, clique aqui.

Sobre o índice de referência

Empresas ligadas ao setor de tecnologia estão no índice de referência do ETF.

Por isso, empresas de desenvolvimento de softwareshardware, e-commerce ou soluções digitais em geral.

Por isso, o ETF contará com a presença de Magazine Luiza, Pag Seguro, entre outras.

Apesar disso, as empresas de tecnologia são escassas na bolsa brasileira, o que pode dificultar o bom rendimento do ETF no longo prazo. Mesmo assim, vale a pena ficar de olho no novo ETF e em seus concorrentes.

Isso porque alguns ativos já contam com esse tipo de política, como o NASD11, que investe em 100 empresas de tecnologia da Nasdaq, o TECK11, que investe nas gigantes Facebook, Amazon, Apple, Netflix, Google e mais cinco, além do USTK11 que investe em mais de 300 empresas de tecnologia dos Estados Unidos.

ETF
[Imagem: Pexels – reprodução]

A carteira do novo ETF

A gestora não divulga a carteira do ETF, por uma questão de proteção de estratégia.

Apesar disso, a gestora mostrou ao mercado os cinco maiores ativos na carteira, que correspondem a cerca de 80% do fundo.

As maiores posições são de Stone, Mercado Livre, PagSeguro, Magazine Luiza, Banco Inter. O limite de exposição em cada ativo é de 20%, percentual previsto, inicialmente, para Stone e Mercado Livre.

Dentre os cinco maiores ativos, as três são listadas em bolsa estrangeira e, por isso, o investimento pode ser feito através de BDRs. Com isso, uma taxa extra pode ser cobrada dos investidores indiretamente, além da taxa do ETF.

No total, a carteira do ETF está prevista para conter 23 empresas, apenas. O número é bem menor que os ETFs concorrentes e, por isso, a maior concentração em ativos gera mais riscos aos investidores.

A taxa prevista do TECB11 está prevista para 0,6%. O valor inicial de cada cota é de R$10 e, no IPO, o valor mínimo de investimento é de R$100,00, ou seja, 10 cotas.

Como usar o ETF a seu favor

Você pode diversificar a sua carteira de ações com esse novo ETF.

Assim, além de investir em empresas de outros ramos, você pode colocar percentuais menores em diferentes ETFs.

Alguns gestores, porém, preferem utilizar ETFs para investir em empresas estrangeiras ou em mercados externos. Essa política é utilizada por ETFs como o IVVB11 e o XINA11, que tem exposições ao mercado americano e chinês, respectivamente.

Apesar disso, o TECB11 surge como uma nova opção aos investidores que, com seu dinheiro, pretendem investir em soluções inovadoras ligadas à tecnologia.

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