Investidores prevê criptomoedas em queda para 2022

Mesmo com o crescimento tanto em valor quanto em popularidade do mercado de criptomoedas em 2021, grandes instituições com relações com o setor estão se preparando para uma “grande correção” para baixo dos valores das moedas digitais em 2022, causada por conta de maior regulamentação dos ativos virtuais por países como EUA e a China.

Os dados são de uma pesquisa encomendada pela gestora Natixis Investment Managers, realizada pela empresa CoreData Research e publicada na última quarta-feira (08) pelo portal Bloomberg.

No total, o levantamento entrevistou entre outubro e novembro de 2021 cerca de 500 investidores institucionais de diversos países; mais de 20 fundos soberanos e, por fim, gestores de 150 planos de pensão corporativos.

Segundo o levantamento, mais da metade das instituições que participaram da pesquisa acreditam que as criptomoedas são os ativos que mais sofrerão perdas no mercado financeiro em 2022.

Eles acreditam que essa perda será um resultado de maior regulação dos criptoativos e da interrupção da política de estímulo monetário do Banco Central dos EUA, que vai retirar as ajudas monetárias aplicadas em diferentes setores por conta da pandemia da covid-19.

Mesmo ambos os fatos podendo levar a queda do preço das criptomoedas, 90% das instituições entrevistadas acreditam que um maior controle e fiscalização desse mercado é necessário.

Outros dados

A pesquisa também mostrou que 75% das instituições entrevistadas acham pouco provável que criptomoedas substituam as moedas fiduciárias. Ao mesmo tempo, 29% das empresas acreditam que, em países emergentes, a adoção de moeda digital como unidade financeira oficial pode apresentar benefícios.

Por fim, saindo do campo das criptomoedas, a pesquisa questionou as empresas sobre quais são os principais entraves ao crescimento econômico que elas acreditam que persistirão em 2022. Listamos eles a seguir os principais, com suas respectivas porcentagens:

  • Possíveis falhas em cadeias de suprimento (56%);
  • Política monetária menos favorável dos bancos centrais (47%);
  • Surgimento de novas variantes do coronavírus (41%);
  • Desaceleração da economia chinesa (27%).
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