Indicador de Emprego da FGV recua em julho, após três avanços

O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) caiu 0,8 ponto em julho deste ano, na comparação com o mês anterior. O recuo sucede três meses de avanço, período em que o indicador alcançou o maior patamar desde 2021.

Com o acréscimo desse recuo, o IAEmp caiu para 81,1 pontos em julho. Aliás, o indicador permanece distante do patamar de fevereiro de 2020 (92,0 pontos), último mês antes da decretação da pandemia da Covid-19.

Vale lembrar que a crise sanitária impactou diversos setores econômicos e provocou a perda de milhões de empregos em todo o planeta, inclusive no Brasil. Por isso que o IAEmp ainda está em um nível baixo.

A saber, o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), responsável pela pesquisa, divulgou os dados nesta quinta-feira (4).

“Depois de encerrar o segundo trimestre em alta, o IAEmp parece dar sinais de desaceleração do mercado de trabalho ao registrar pequena queda em julho. O resultado ainda não parece ser uma reversão da tendência positiva dos últimos meses, mas sugere perda de força dessa retomada ao longo do ano”, avaliou o economista do FGV Ibre, Rodolpho Tobler.

“As medidas de estímulo à economia, feitas pelo governo, podem sustentar esse cenário mais favorável no curto prazo, mas no médio prazo o enfraquecimento da atividade econômica tende a segurar o ritmo de recuperação do mercado de trabalho”, acrescentou Tobler.

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Quatro dos sete componentes do indicador caem em julho

De acordo com os dados, quatro dos sete componentes do IAEmp caíram no mês passado. No setor da indústria, os componentes tiveram as seguintes variações: situação atual dos negócios (-0,5 ponto), tendência dos negócios da indústria de transformação (-0,3 ponto) e emprego previsto (+0,4 ponto).

Da mesma forma, dois componentes do setor de serviços caíram no mês: emprego previsto (-0,3 ponto) e situação atual dos negócios (-0,2 ponto). Já o componente tendência dos negócios teve uma variação nula no mês (0,0 ponto).

Por sua vez, o único componente da sondagem do consumidor, de emprego local futuro, avançou 0,1 ponto no mês.

Por fim, o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) se baseia em dados das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor. Em suma, ele pode antecipar as direções tomadas pelo mercado de trabalho no Brasil, possuindo relação positiva com o nível de emprego do país.

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