Estados Unidos abrem cúpula sem China e Rússia

Imagem: Mandel Ngan/AFPO presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, abriu a cúpula em defesa da democracia sem a presença de líderes da China e da Rússia. Durante dois dias de encontros, líderes de 110 países discutirão medidas para defender os valores democráticos.

Isso porque a falta dos dois líderes vem em meio a um boicote americano aos jogos de inverno de Pequim. Até agora, Estados Unidos, Reino Unido e Canadá disseram que não participarão dos jogos. Dessa forma, a justificativa é a quebra do respeito aos direitos humanos do governo chinês com a população muçulmana do país.

Ameaças na China e na Rússia

É assim que o governo americano entende as recentes acusações de massacre às populações muçulmanas na China. Isso porque a imprensa internacional denunciou campos de concentração da etnia uigure. Por outro lado, o governo americano critica a intenção da Rússia de ocupar a Ucrânia.

Com isso, autoridades do mundo todo se manifestaram contra a atitude do governo chinês, afirmando que eles, reiteradamente, quebram os direitos humanos. O caso foi flagrado em Xinjiang. Atualmente, no campo de concentração, há alegações de tortura, trabalho forçado e abuso sexual.

Além disso, contribui para os embargos à intenção da China de retomar o controle de Taiwan. A ilha, que pertence à China, tem autonomia econômica e política para tomar suas decisões. O país é um dos Tigres Asiáticos, que são países de crescimento e desenvolvimento elevados.

Contudo, do lado russo, a Ucrânia, que faz fronteira com a União Europeia e com a Rússia, é temida pelo país de Putin por, supostamente, querer se aliar às instituições ocidentais, através da OTAN. Apesar disso, a cultura russa tem grande influência no país. Por isso, uma possível aproximação entre ocidente e Ucrânia poderia levar a uma invasão do pais pela Rússia. Os Estados Unidos já afirmaram que defenderão a autonomia de Ucrânia e Taiwan.

Estados Unidos China Russia
Foto: Getty Images

A importância do entrave para os Estados Unidos

O conflito marca mais um episódio das desavenças entre China e Estados Unidos, além de uma continuidade dos embates entre os americanos e os russos. Do lado da China, o país, que é historicamente neutro em conflitos, começa a se impor como ator no cenário internacional. Na Rússia, o papel de vilão internacional permanece.

A China tem uma história de desenvolvimento súbito e o faz com diversas reformas no país. Contudo, historiadores e especialistas questionam o custo disso, que veio de exploração do trabalho, com baixa remuneração. No âmbito internacional, a China sempre negociou medidas econômicas e é um excelente parceiro comercial para diversos países. Porém, o país asiatico começa a se impor militarmente, algo que não fazia nas décadas anteriores.

Já a Rússia permanece conflitando com os americanos. Vale lembrar que o país é resultado da cisão da União Soviética, principal rival política dos Estados Unidos na Guerra Fria.

Por outro lado, os políticos orientais afirmam que os Estados Unidos são altamente intervencionistas em questões externas às suas preocupações. Um dos casos mais famosos foi a retirada das tropas americanas do Afeganistão e os desastres decorrentes disso.

 

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