Brasil: atos políticos mostram a fragilidade da democracia

Os recentes atos a favor e contra o atual governo de Jair Bolsonaro mostram como a democracia continua enfraquecida no Brasil.

Por sermos pouco experientes nesse tipo de regime, o Brasil ainda precisa fazer ajustes.

A história mostra

O Brasil passou a se tornar uma democracia, ainda que com problemas, após a queda da Monarquia, em 1889.

O primeiro presidente, apesar disso, não foi um civil, mas sim um militar: Deodoro da Fonseca.

Por isso, quesitos militares se propagaram, inclusive após a entrada de Floriano Peixoto, o segundo presidente.

Os regimes funcionavam quase como ditaduras e a voz do povo, principalmente os mais pobres, era suprimida.

Além disso, nos últimos 100 anos de história do Brasil, pouco menos da metade foi ocupado por regimes ditatoriais, com Getúlio Vargas e a ditadura de 1964 a 1985.

Não bastasse isso, dos últimos 3 presidentes eleitos, apenas um deles, até o momento, não sofreu impeachment ou foi preso. Apesar disso, correm na justiça processos e pedidos de desligamento do chefe do Executivo. E isso preocupa.

Brasil
Foto: Heitor Mazzoco/O TEMPO

Em 2021

O atual ano mostra como o Brasil ainda é frágil em seu regime político.

Atos contra o presidente Bolsonaro e o ex-presidente Lula mostram que parte da população não deseja uma polarização dura que vem assolando o país.

Apesar disso, atos de direita e de esquerda são organizados separadamente. Quando organizados juntos, têm pouca adesão.

Isso mostra que os preceitos democráticos ainda ficam abaixo dos interesses pessoais e, principalmente na classe política, não impera um senso de comunidade.

Além disso, o atual presidente parece flertar com a possibilidade de um novo regime de recessão, algo impensável em democracias mais sólidas, como nos EUA e na Europa.

Para se ter uma ideia, quando da invasão do Capitólio nos Estados Unidos, partidários apoiadores criticaram duramente o então presidente. Atualmente, o Congresso americano investiga suposto comando de Trump para esses atos.

Republicanos e Democratas, por lá, se uniram contra um movimento que pregava o fim de um regime de participação da sociedade e formaram, juntos, uma aliança apenas.

Um remédio para a democracia

Como sempre se diz em palanques e atos políticos, o remédio para a democracia é, sempre, mais democracia. No Brasil não seria diferente.

Por isso, aprender a respeitar o sistema, com suas falhas e lentidões, é fundamental para que o povo aprenda a entender o andamento da vida em sociedade.

Segundo analistas políticos, o fato de os políticos criticarem alianças na democracia, é assim, de fato, que ela funciona em todos os países do mundo que adotam o regime.

A negociação, a conversa e a discordância são as chaves que fazem o sistema funcionar e o andamento normal de uma sociedade, inclusive, depende disso.

Mesmo assim, ataques à democracia brasileira são vistas por todos os lados. Às vezes, uma pequena análise dos partidos mostra que está presente nos mais diversos cantos.

Apesar disso, da direita à esquerda, o setor político deve sempre mirar um país mais próspero e que ande para a frente.

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