Trabalhadores com carteira assinada somam 35,8 milhões no país

O Brasil registrou 35,8 milhões de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado no trimestre móvel de maio a julho deste ano. A saber, os dados excluem os trabalhadores domésticos, cujos números também foram pesquisados.

Em resumo, o número ficou 1,6% superior ao registrado no trimestre móvel anterior (acréscimo de 555 mil pessoas). Já na comparação com o trimestre móvel de maio a julho de 2021, o crescimento foi de 10% (acréscimo de 3,3 milhões de pessoas).

Vale destacar que a pandemia da covid-19 derrubou os números em 2020, e o mercado de trabalho ainda se recuperava em 2021. Por isso que houve um crescimento bem mais expressivo de pessoas com empregos formais na comparação anual que na base trimestral.

Já o número de empregados sem carteira de trabalho assinada totalizou 13,1 milhões de pessoas no período, maior número da série histórica, iniciada em 2012.

Na comparação trimestral, houve uma alta de 4,8% (mais 601 mil pessoas). Já em relação ao trimestre encerrado em julho de 2021, a taxa disparou 19,8%, acréscimo de 2,2 milhões de pessoas com empregos informais no país.

Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada nesta quarta-feira (31).

Brasil cria 218,9 mil EMPREGOS FORMAIS em julho

Veja os números de trabalhadores por conta própria e domésticos

Além disso, o IBGE informou havia 25,9 milhões de trabalhadores por conta própria no país no trimestre móvel de maio a julho deste ano. Na comparação trimestral, o número cresceu 1,3% (mais 326 mil pessoas), enquanto o avanço na base anual foi de 3,5% (acréscimo de 872 mil pessoas).

O IBGE ainda revelou que o número de trabalhadores domésticos chegou a 5,8 milhões no período. A taxa se manteve estável em relação ao trimestre anterior, mas disparou 14,1% em relação ao trimestre encerrado em julho do ano passado (acréscimo de 718 mil pessoas).

Por fim, o IBGE reportou que a taxa de desemprego no Brasil caiu no período, para 9,1%. Apesar desse dado positivo, o rendimento real habitual do trabalhador também caiu em um ano, para R$ 2.693.

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