Preço dos aluguéis residenciais sobe 1,76% em agosto, revela FGV

O preço dos aluguéis residenciais fechou agosto com alta firme de 1,76% em relação a julho. O avanço sucede a alta de 1,05% registrada no mês anterior. Com isso, o Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR) passou a acumular uma variação de 10,41% nos últimos 12 meses, acima dos 8,65% registrados em julho.

A saber, esta é a maior taxa anual já registrada pelo indicador desde janeiro de 2019, quando a série histórica teve início. O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), responsável pelo levantamento, atualizou os dados nesta terça-feira (6).

Em suma, o acréscimo mensal no IVAR ocorreu devido às altas registrados em todas as quatro cidades pesquisadas. O maior avanço veio de Belo Horizonte (3,10%), seguido por Porto Alegre (2,63%), Rio de Janeiro (1,15%) e São Paulo (1,04%).

Com o acréscimo destes resultados, as cidades passaram a acumular as seguintes variações no acumulado dos últimos 12 meses:

Belo Horizonte (12,61%);
Rio de Janeiro (11,34%);
São Paulo (10,53%);
Porto Alegre (8,32%).

Em resumo, o indicador tem o objetivo de “medir a evolução mensal dos preços de aluguéis residenciais do mercado de imóveis no Brasil”. Segundo o FGV Ibre, o indicador utiliza “informações obtidas diretamente de contratos assinados entre locadores e locatários sob intermediação de empresas administradoras de imóveis”.

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Inflação da construção civil segue elevada no país

De acordo com o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação da construção civil desacelerou de 1,65% em junho para 1,48% em julho.

Contudo, os custos da construção continuam bastante elevados no país, acumulando uma alta de 14,07% nos últimos 12 meses até julho. A saber, esse resultado acaba encarecendo os imóveis, e os alugueis seguem a mesma trajetória.

Em síntese, o mercado imobiliário brasileiro vem enfrentando grandes desafios em 2022. O número de lançamentos de imóveis no primeiro trimestre deste ano despencou 42,5% na comparação com o quarto trimestre do ano passado, segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção.

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