Quando o investidor começa no mundo dos investimentos, há uma grande quantidade de notícias sobre política que afetam os rendimentos.
Por mais que sejam fáceis de entender no momento, entender por si só esses dados pode gerar ganhos ainda maiores!
Por isso, o investidor tem que saber, basicamente, três pilares da política: a microeconomia, a macroeconomia e a relação entre as duas.
Microeconomia
Quando ações políticas afetam as questões microeconômicas, os seus investimentos tendem a sofrer também.
Essa área de estudo busca estudar as questões do consumo e da economia em setores distintos. Assim, os estudiosos e analistas se apoiam sobre parcelas da economia, não sobre o todo do país.
Por isso, medidas que afetam apenas um setor se encaixam nesse campo.
Na prática, dados como as vendas do varejo, preço das commodities e de determinadas empresas são importantes para que o investidor saiba sobre um setor específico.
Com a volatilidade dos preços das commodities nesta última segunda-feira (6), por exemplo, a tendência é que isso afete apenas alguns setores. Dessa forma, ativos ligados apenas a esses setores devem sofrer.
Esses dados fazem com que investidores modifiquem apenas parte de seus investimentos.
Macroeconomia
Já essa área de estudo busca compreender a política que incide sobre a área total da atividade econômica, juntando setores em mesmos patamares.
Por isso, dados como a inflação, desemprego e dados do PIB entram nessa categoria. Essas informações permitem que se faça análises sobre toda a economia de um país.
Alguns desses dados são divulgados semanalmente, outros mensalmente, mas a maioria deles é de área de estudo do Ministério da Economia, que mantém seu foco sobre toda a atividade do país.
O investidor, ao olhar esses dados, fará modificações na sua estratégia de seu investimento, se assim for cabível, modificando a alocação total da sua carteira.
Como se relacionam
Normalmente, a macroeconomia incide sobre a microeconomia. Pelo fato de estudar uma abrangência maior, a macroeconomia busca dados mais gerais.
Um exemplo claro é a inflação. Com a alta dos preços, a tendência é uma queda no consumo no total da economia, não apenas em um setor.
Além disso, informações que estão acima de setores específicos são as mais utilizadas pelos analistas internacionais, o que provoca mudanças mais intensas nos preços dos ativos e no câmbio.
Analisar para investir
Em posse de dados e informações políticas, os investimentos terão mudanças. O investidor, ao analisar seus materiais, fará previsões e, com isso, buscará aqueles que podem apresentar retornos menores.
Apesar disso, é importante que os investimentos não estejam em constante mudança. Fazer previsões é importante para que se tenha noção de como a carteira performará, mas não necessariamente deve haver modificações sempre que uma nova notícia sair.
Por isso, o importante é que se tenha uma estratégia de longo prazo, para evitar esses ruídos momentâneos. Porém, manter olhar sobre os dados é sempre importante para se ter maiores chances de sucesso.
