Nunca perca para o Ibovespa: a dica do longo prazo
Ter rendimentos menores que o Ibovespa pode ser um risco desnecessário para investidores de alto risco e, por isso, alguns ETF podem ajudar na composição da carteira.
Apesar disso, é importante ficar atento aos prós e aos contras desse tipo de investimento.
Nunca perda para o Ibovespa
É possível fazer isso tendo a mesma composição de carteira que tem o Ibovespa.
Atualmente, a carteira do índice conta com 120 empresas que geram as oscilações da bolsa diariamente. Apesar disso, cada empresa tem um peso diferente na alocação geral.
Apesar disso, nem todos os investidores tem dinheiro suficiente para comprar, de início, 120 ativos diferentes na composição que é necessária para imitar o Ibovespa. Por isso, surge um ativo facilitador e extremamente simples de replicar os ganhos: um ETF.
Na verdade, a bolsa brasileira conta com alguns ETFs que replicam o índice daqui, mas destacaremos três, ao final do post.
Os prós
O lado bom de investir no ETF é que você nunca perde para o Ibovespa. Seus rendimentos, no longo prazo, tende a ficar parelhos com o índice.
Por isso, no longo prazo, é bem possível que você tenha mais rendimentos que muitos investidores, isso porque num prazo de 5 anos, metade dos fundos de investimentos perde para o Ibovespa, segundo levantamento da Exame. Além disso, num prazo de 3 anos, 56% dos fundos perdem para o índice. Esse segundo dado é do Valor Econômico.
Assim, apenas replicar o índice já colocar o investidor do ETF à frente de muita gente no mercado. E o melhor de tudo é que não há esforço.
Vale lembrar que o ETF reajusta a carteira sozinho, através da gestora dele. Além disso, o preço do ativo já é isento de taxa, que é descontada na fonte.
É o ideal para um investidor que queira se aventurar na renda variável, não gosta de pagar taxas para corretoras e fundos e também que não é muito interessado em ficar vendo números de empresas listadas.
Contras
O contra também é semelhante aos prós: você nunca baterá o Ibovespa. Por isso, é importante pensar o que se deseja.
Pelo fato de nunca bater o Ibovespa, não há chances de grandes realizações, como é o caso da Embraer, que subiu quase 300% em 1 ano. Isso dificilmente acontece com um índice e, se acontecer, algumas empresas sempre baterão ele.
Por isso, o ETF que replica o Ibovespa é um “ativo de segurança” dentro da carteira de ações, se é que podemos falar isso.
Além disso, há a presença de taxas, o que sempre pode consumir valores consideráveis, principalmente em investimentos mais volumosos.
Por último, não há pagamento de dividendos, o que não permite uma renda recorrente.
Três opções
Das inúmeras opções que temos para replicar o Ibovespa, os três escolhidos foram:
Vale lembrar que eles podem possuir taxas diferentes e retornos, desde o início diferentes. Isso porque eles foram lançados em datas distintas, sendo o BOVA11 o mais popular e o mais antigo.
De qualquer forma, vale dar uma pesquisa.
Bons investimentos!