Ibovespa fecha em alta diária e semanal

O Ibovespa fechou o dia no positivo com um cenário externo positivo e com um mercado interno sem grandes novidades. Com isso,  o acumulado da semana ficou em 1,6%. Esse resultado já é melhor que todo o mês de setembro e há perspectivas de que melhore ainda mais.

Contudo, ainda há muitas coisas para acontecerem que podem deixar o mês menos atrativo.

Cenário externo

O cenário americano motivou os investidores a um maior otimismo em toda a economia global. Por lá, resultados positivos animaram os investidores a investirem em diferentes mercados, com uma possível saída da recente crise econômica.

Os resultados financeiros de bancos externos motivou o Ibovespa no dia de hoje. Por lá, Goldman Sachs subiu da mesma forma que outros bancos ontem, como Citi, Morgan Stanley. Aqui no Brasil, da mesma forma, Itaú, Bradesco e Santander subiram acima dos 3%, motivando uma das maiores altas do dia.

Dessa forma, os “bancões” puxaram o Ibovespa para cima, de acordo com os pesos que eles têm no Ibovespa. Por outro lado, as empresas de maior peso, Vale e Petrobrás, fecharam de forma menos brusca. Vale fechou em alta de 1,87%, enquanto Petrobrás veio em queda de 0,27%.

Por outro lado, o Banco Central chinês afirmou que as consequências da Evergrande não devem respingar na economia do país, logo, na economia mundial. Apesar das falas, a realidade se mostra diferente, com diferentes empresas do mercado imobiliário chinês enfrentando problemas e ameaçando calotes.

Ibovespa
Foto: Pexels

Mercado interno

Ontem, uma notícia mexeu com o mercado brasileiro: o Grupo Pão de Açúcar anunciou a venda da rede de mercados Extra para o atacadista Assaí. Com isso, o Ibovespa se movimentou.

Isso porque as ações do GPA ficaram entre as maiores altas do dia, com alta de 11,85%. Seguindo as altas, Americanas (+9,18%) e Cielo (5,65%) ficaram no top 3. Seguindo esses ativos, os grandes bancos do país levantaram o índice brasileiro.

Por outro lado, CASH3 engatou a quarta queda seguida, de acordo com um movimento de correção que seus ativos passam, depois de valorizações extraordinárias desde o IPO. Seguindo as altas, Totvs e Marfrig caíram cerca de 2% cada. Além disso, Assaí, após a aquisição, teve perda de 1,79%, com o mercado não apoiando a aquisição.

Nas commoditties, o petróleo fechou em alta de 1%, refletindo mais uma futura pressão nos preços da gasolina em todo o mundo. A cotação está, atualmente, em US$84,84. Por outro lado, o gás natural teve forte queda após a Rússia se prontificar em aumentar a oferta para a Europa. A queda foi de 4,66%. Por último, o ouro, que está sendo bastante procurado pelos investidores, fechou em queda de 1,65%, depois de engatar sucessivas altas.

Para a semana que vem, espera-se uma volatilidade maior que dessa semana, por causa do noticiário político, com definições de precatórios e reformas no Congresso. Além disso, o Focus deve vir com outra cara, com atenção especial aos dados de inflação. Nessa semana, notícias contribuíram para expectativas mais baixas. Resta ver se o mercado acatará.

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