Financiar carro com desconto do Governo: Vale a Pena?
O financiamento surge como uma opção para quem não tem condições de pagamento imediato. Veja quais propostas são apresentadas pelas instituições financeiras.
Financiar Carro – É inquestionável que muitos brasileiros celebraram a nova Medida Provisória que reduz o preço dos veículos. Os automóveis novos, além de serem os mais recentes, vêm com garantia de fábrica, ou seja, não necessitam de revisões nos primeiros meses de uso.
No entanto, nem todos conseguem realizar a compra à vista, tornando o financiamento uma opção. Essa alternativa se refere a um empréstimo disponibilizado por bancos, no qual o indivíduo escolhe o carro que deseja adquirir e consulta as condições de pagamento. Em essência, financiar carro é uma saída para quem aspira trocar de veículo, mas não dispõe do valor total para a compra.
Será que financiar o novo modelo vale a pena? Descubra a resposta neste artigo.
Financiar Carro é uma boa opção?
Se a substituição do veículo é uma necessidade e você não possui recursos para pagar o valor integral, financiar carro surge como uma solução possível. No entanto, é crucial destacar que a taxa de juros é elevada e acompanha a tendência do mercado. No momento, a taxa anual está em 20,82%.
Ademais, quem almeja financiar carro deve fornecer, ao menos, 10% do valor total como entrada. Esse montante serve como uma espécie de garantia do comprometimento do consumidor em cumprir com as prestações.
Finalmente, é importante salientar que o valor do financiamento não é fixo e pode variar de acordo com o modelo do carro e a instituição financeira escolhida.
Valor total a ser pago para financiar carro com desconto
Conforme mencionado anteriormente, o valor final do veículo sofrerá alterações, pois as taxas de juros são aplicadas nas prestações. Portanto, caso opte por financiar um Kwid ou Mobi (os carros mais acessíveis no mercado), precisará desembolsar R$ 5.899 como entrada, considerando que o preço desses modelos é de R$ 58.990.
Em um financiamento de 12 meses, com prestações de R$ 4.894,28, o consumidor desembolsará, ao término desse prazo, um total de R$ 64.630,37.
Por outro lado, se a escolha for por financiar carro de dois anos, o cliente terá um compromisso mensal de R$ 2.677,87. Ao finalizar o último pagamento, o valor total repassado ao banco será de R$ 70.167,86.
Finalmente, em um plano de 36 meses, a parcela mensal seria de R$ 1.947,80, elevando o valor total para R$ 76.019,66. Todas as simulações foram realizadas por Cássia Girotto e Bruno De Conti, ambos especialistas em educação financeira do ABC da Economia.
Financiar Carro Popular
As recentes diretrizes para financiar carro populares foram definidas de acordo com o prazo de 15 dias estipulado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Contudo, Haddad não especificou quais aspectos serão revisados, nem quais serão as medidas compensatórias.
Em contrapartida, o ministro salientou que, neste primeiro momento, o programa para financiar carro popular será de natureza temporária, com uma duração estimada de cerca de quatro meses. Conforme Fernando Haddad, o assunto agora será abordado através de uma Medida Provisória (MP).
Governo revisa tributos sobre veículos populares
Financiar Carro popular deve se tornar um processo mais facilitado para os consumidores brasileiros. Essa praticidade está ligada à diminuição de impostos sobre veículos.
A redução nos preços dos carros populares foi uma decisão conjunta entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin, o ministro da Fazenda Fernando Haddad e representantes da indústria automobilística.
De acordo com Alckmin, o Governo Federal implantará a diminuição de impostos federais como o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), o Programa de Integração Social e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (PIS/Cofins).
Assim, o preço final do carro popular sofrerá uma queda na faixa de 1,5% a 10,94%. Porém, é relevante ressaltar que apenas os carros populares com valor inferior a R$ 120 mil serão elegíveis à tributação reduzida. A alíquota aplicada poderá variar dentro da faixa citada, de acordo com os seguintes critérios:
O aspecto social, incentivando a acessibilidade à aquisição de veículos. Ou seja, quanto mais acessível for o veículo, maior será o desconto nos impostos; A eficiência energética, recompensando com diminuição de impostos as montadoras que menos poluem; A densidade industrial, favorecendo com redução de impostos as montadoras que realizam a maior parte do processo produtivo de veículos no Brasil.