Carros usados também terão desconto nos preços após programa do Governo?

O cliente está curioso! Com a recente redução de impostos para os "carros populares", poderá haver uma diminuição nos preços dos veículos usados?

Carros usados – Seguindo o anúncio do Governo Federal de redução de impostos para carros populares, há uma expectativa dos consumidores de uma queda nos preços dos carros usados. Acredita-se que a medida possa afetar também o mercado de veículos de segunda mão.

Baseando-se em dados oficiais do governo, os descontos previstos podem oscilar entre 1,6% a 11,6%. Continue a leitura para obter mais detalhes sobre o tópico.

preço dos carros usados

Com a implementação desta ação governamental, qual será o impacto nos valores dos carros usados?

Especialistas apontam que o mercado de carros usados provavelmente sentirá o impacto da recente decisão do governo de reduzir os impostos sobre carros populares. Isso indica que os consumidores podem se beneficiar com a diminuição dos preços dos carros de segunda mão.

Segundo uma matéria do InfoMoney, especialistas enfatizam que a situação é propícia para quem está à procura de um carro seminovo. Isso ocorre porque, com a diminuição dos preços dos carros populares nas fábricas, o valor dos carros usados começa a ser mais flexível nas negociações.

No entanto, especialistas salientam que, embora benéfico, o programa de descontos do governo não corresponde diretamente aos interesses dos indivíduos que procuram por um veículo usado.

Descubra mais sobre a redução de impostos em carros populares

De acordo com a medida do Governo Federal, carros usados com valor até R$ 120 mil podem ter reduções que variam de R$ 2 mil a R$ 8 mil no preço final. As diminuições nos preços podem ser ainda mais acentuadas para fabricantes que escolhem aplicar descontos adicionais.

Em uma entrevista ao InfoMoney, Ana Renata Navas, diretora geral da Cox Automotive do Brasil, empresa proprietária da KBB, esclarece que, mesmo que a medida governamental se aplique aos modelos “populares”, na realidade, o valor de R$ 120 mil está bastante além do que o brasileiro considera como carros usados acessível.

Portanto, nas palavras de Navas, não podemos considerar um carro de R$ 120 mil ou até mesmo R$ 70 mil como popular no Brasil. Basta observar o salário mínimo, de R$ 1.320.

O brasileiro médio precisa laborar por muitos e muitos meses para adquirir um carro neste patamar de preço. Atualmente, as famílias que buscam adquirir o primeiro veículo já voltam seu olhar diretamente para os seminovos, ou carros usados, pois o carro zero km não é mais uma realidade para elas.

Bancos liberam financiamento para os ‘carros populares’

Diante da tendência de aumento nas vendas de veículos novos com desconto, após a implementação do programa do carro popular pelo governo federal, os bancos começaram a oferecer condições de financiamento mais atrativas.

Segundo informações da Folha, que consultou as condições atuais para não clientes dos bancos, existem duas opções de financiamento sugeridas: sem entrada ou com entrada de R$10 mil.

Financiamento especial para carro popular

Tanto o Santander como o Banco do Brasil oferecem um prazo de pagamento de até 60 prestações para veículos novos. O Santander forneceu à Folha as condições de pagamento para um plano de 48 parcelas.

Se a pessoa escolher não dar entrada, o valor das parcelas oscila entre R$ 1.759 e R$ 3.458, variando conforme o preço do carro (já considerando o desconto aplicado pelas montadoras). O CET (Custo Efetivo Total, que inclui a taxa de juros mais encargos como tarifas e impostos) é de 1,70%.

Por outro lado, para aqueles que optarem por dar a entrada, as parcelas mais baratas ficam em R$ 1.448, e as mais caras em R$ 3.160. O CET é de 1,66% para carros com preço entre R$ 58.990 e R$ 98.890. A taxa aumenta para 1,70% para modelos que custam mais de R$ 100 mil.

Valores das prestações para carros populares

No Santander, os veículos Renault Kwid Zen e Fiat Mobi Like 1.0 poderiam ser adquiridos com parcelas de R$ 1.759, resultando em um custo final de R$ 84.424 no financiamento sem o pagamento de entrada. Com uma entrada de R$ 10 mil, o consumidor paga parcelas de R$ 1.448 (totalizando um pagamento de R$ 69.519).

Por outro lado, o Banco do Brasil anunciou que reduzirá suas taxas de juros em até 0,2 pontos percentuais ao mês a partir da próxima semana. O financiamento pode ser solicitado através do aplicativo do banco ou em uma de suas agências, com ou sem pagamento de entrada.

 

 

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