FED dá boas notícias e Ibovespa fecha no verde
O Banco Central americano, o FED, deu boas notícias ao mercado, empurrando o Ibovespa para cima, recuperando a casa dos 112 mil pontos.
Ao mesmo tempo em que trabalhou os juros, o FED deu dicas sobre os estímulos no mercado americano.
Juros mantidos
Em decisão do Federal Open Market Committee (Fomc), a taxa de juros dos Estados Unidos foi mantida próxima a zero (de 0% a 0,25%).
Apesar da boa notícia, que deve manter o aquecimento da economia sobre a responsabilidade do mercado, que já trabalha por si só na geração de empregos, o comitê disse que o aumento dos juros pode ocorrer antes do previsto pelos membros, devido ao baixo crescimento da economia americana e uma inflação abaixo do esperado.
Além disso, o que interessava ao mercado era outra notícia: os estímulos do FED na compra de títulos públicos. Ficou “acertado” que o FED retirará gradualmente os estímulos, mesmo sem dizer quando fará isso. O patamar atual de compra de ativos está em US$120 bilhões por mês.
Segundo o site Infomoney, “seis dirigentes esperam juros entre 0,25% e 0,50% em 2022, três esperam juros entre 0,50% e 0,75%, enquanto apenas um dirigente espera juros entre 0% e 0,25% em 2023. Seis dirigentes esperam juros entre 1% e 1,25% em 2023 e três dirigentes esperam juro entre 1,5% e 1,75%”.
As perspectivas dos patamares inflacionários, segundo o FED, continua na casa dos 2%.
Ibovespa no verde
Com a excelente notícia do FED e as coisas se ajustando na China o Ibovespa operou em alta considerável no dia de hoje.
O índice fechou na casa dos 2%, nos 112.282 pontos, cenário bem diferente de quando estava perto de perder os 108 mil pontos na segunda-feira.
O temor mundial, apesar disso, continua, mas as negociações da Evergrande parecem ter acalmado os investidores em ativos de risco.
Somado à negociação da dívida, boatos de que a China tomaria a dívida para si ou injetaria capital na empresa ajudaram na recuperação das bolsas.
Além disso, um aumento da taxa de juros no Brasil, dentro do esperado, deram a certeza ao mercado de que suas previsões foram corretas e que tu está conforme o esperado.
Alguns gestores já comentam que, mesmo com esses índices a bons patamares, os indicadores preço/lucro, utilizados para ver o desconto dos ativos na bolsa, estão abaixo da média dos últimos 10 anos e, por isso, seguem acreditando na recuperação do longo prazo da bolsa.
Os destaques de alta do dia ficaram com Usiminas (USIM5), Siderúrgica Nacional (CSNA3) e Gerdau (GGBR4), ativos ligados ao minério de ferro que tomou os olhos do mercado.
Por outro lado, Via (VIIA3), Assaí (ASAI3) e Rede D’or (RDOR3) apresentaram as maiores quedas, apesar de não passarem da casa dos 2%.
A super