EURP11: investindo na Europa pela B3
Se você pensou que não podia investir no mercado europeu, está enganado, pois o EURP11 serve justamente para isso. Da nossa extensa série de ETF da bolsa e seus funcionamentos, chegamos agora a ativos um tanto desconhecidos dos investidores em geral.
Por isso, é comum que esse ativo tenha baixa liquidez, ou seja, é mais difícil de comprar e vender ele. Mas para quem deseja o longo prazo, pode ser uma excelente ferramenta.
Vale a pena investir na Europa?
Para responder essa pergunta e saber se o EURP11 faz sentido para você, é necessário entender como funciona o ETF e como funciona, ainda, o mercado europeu. Por isso, vamos por partes para deixar tudo claro.
Mas antes de começarmos, vale sempre ressaltar que isso não é recomendação de compra ou venda e qualquer ação tomada por você é de sua responsabilidade! Ainda, quem investe baseado em “diquinhas” da internet sem, de fato, pensar no que está fazendo, provavelmente perderá dinheiro no futuro.
Mas começando pelo mercado europeu, ele é a terceira potência do mundo, atrás apenas da China e dos Estados Unidos. No país, a Alemanha detém a economia mais forte e o mercado por lá é extensamente diversificado, assim como o EURP11. Dessa forma, você deve ter em mente que investirá em um mercado desenvolvido, ou seja, que muito provavelmente não tem o potencial que o Ibovespa tem. Mas diante das quedas atuais do índice por aqui, quem tem o dinheiro por lá ficou menos tenso.
Isso porque apenas nesse ano, desde seu lançamento, o EURP11 rendeu mais de 17%. Contudo, o Ibovespa opera em baixas fortes na casa dos 10%. Com isso, parte do portfólio em mercados externos é sempre um bom hedge.
Sobre o EURP11
O EURP11 replica o índice teórico do MSCI Europe, que tem apenas empresas de grande e média capitalização nas bolsas europeias. Sim, são várias bolsas, indo da Suíça até o Reino Unido, passando por Alemanha e mais algumas bolsas.
Dessa forma, Nestlé, Roche, Louis Vuitton, ASML Holdings e tantas outras empresas fortes no mundo estão dentro do EURP11. Além disso, a carteira é diversificada em mais de 10 países, sendo Reino Unido, França, Suíça, Alemanha e Suécia as top 5 do ranking. Isso quer dizer que você vai investir, de fato, em quase todo o continente, o que dá uma segurança maior ao investidor.
Contudo, o ETF tem taxas cobradas pelo gestor do fundo, nesse caso, a XP Asset. A taxa é de 0,39% ao ano. Vale lembrar que esse valor é descontado da cotação e você não precisa fazer nada a respeito desse pagamento.
Por isso, se você deseja ter uma carteira mais internacionalizada e com menos exposição ao Brasil, pode ser uma excelente opção. Apesar disso, é importante que você entre na página da BlackRock e veja como o ETF de referência atual e como ele pode ajudar você. Ainda, você pode acessar o link de sites externos que explicam o ETF com excelentes detalhes também.