De olho na economia brasileira, dólar começa instável nesta segunda (27)

O dólar opera instável nesta segunda-feira (27), com os investidores atentos às perspectivas de política monetária tanto do Brasil quanto dos Estados Unidos, enquanto repercutia nos mercados financeiros o anúncio do Banco Central de leilões extraordinários de swap.

Às 11h26, a moeda norte-americana recuava 0,02%, cotada a R$ 5,3422.

Na sexta-feira, o dólar fechou em alta de 0,65%, cotado a R$ 5,3433. Com o resultado passou a acumular alta de 3,36% no mês, e de 3,01% no ano.

O BC informou na semana passada que começará a realizar, às segundas e quartas-feiras, leilões de swap cambial tradicional com o objetivo de manter o funcionamento regular do mercado de câmbio, de olho na demanda por moeda relacionada ao desmonte pelos bancos de uma proteção cambial adicional no final do ano, começando com oferta de 14 mil contratos neste pregão.

Conhecida como “overhedge”, essa proteção cambial deixou de ser interessante depois de mudanças, anunciadas no começo de 2020, em regras tributárias. Desfazer o “overhedge” implica compra de dólares.

Cenário para as mudanças do dólar

Na China, os contratos futuros do minério de ferro chinês avançaram pela terceira sessão consecutiva nesta segunda-feira, subindo mais de 5%, com analistas temendo que os recentes problemas relacionados à energia e que afetaram a produção industrial estejam pesando sobre o crescimento econômico.

Por aqui, o BC informou na semana passada que começará a realizar, às segundas e quartas-feiras, leilões de swap cambial tradicional com o objetivo de manter o funcionamento regular do mercado de câmbio, começando com oferta de 14 mil contratos neste pregão.

Os analistas do mercado financeiro elevaram a estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, de 8,35% para 8,45% para 2021. Essa foi a vigésima quinta alta seguida do indicador. Para 2022, a projeção subiu de 4,10% para 4,12%.

Para a taxa básica de juros, o mercado financeiro também manteve a previsão em 8,25% ao ano no fim de 2021 e em 8,50% no fim de 2022.

Para o PIB (Produto Interno Bruto), os economistas mantiveram a estimativa de crescimento em 5,04% para 2021. Para 2022, o mercado baixou a previsão de alta de 1,63% para 1,57%.

Já a projeção para a taxa de câmbio no fim de 2021 ficou estável em R$ 5,20. Para o fim de 2022, avançou de R$ 5,23 para R$ 5,24 por dólar.

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