Crowdfunding: o jeito mais fácil de investir em startups
Muitos investidores começam a ver empresas que têm potenciais lucros, mas não conseguem acessá-las pelo mercado tradicional, dado que elas não tem suas ações listadas em bolsa. Contudo, existe um meio simples de você investir nessas startups: chama-se crowdfunding.
Apesar de ser um nome complicado, o intuito por trás é bastante simples. O modelo busca unir investidores às empresas em crescimento, fazendo com que o mercado brasileiro se desenvolva ainda mais. Além disso, o investidor que opta por essa modalidade pode fazer o dinheiro render bem acima do mercado, basta tomar alguns cuidados.
O que é crowdfunding?
Crowdfunding é um termo em inglês para falar sobre pessoas físicas investirem em títulos de empresas ainda em crescimento, as startups. O termo, que em tradução literal seria “fundo das multidões”, tem uma estratégia bastante simples: captar recursos de investidores em troca de partes da empresa. E hoje no Brasil existem diversas corretoras que fazem isso.
E isso não está restrito a apenas um mercado. Hoje, as corretoras permitem investir em empresas do ramo imobiliário, setor de tecnologia e toda e qualquer startup que deseje abrir uma parte do seu capital. Apesar de ser bem semelhante a um IPO, existem algumas diferenças, como a liquidez. Isso porque esses ativos não são listados em bolsa, o que dificulta a compra da sua parte, caso você deseje vender. Por isso, é importante que você saiba que são investimentos para o longo prazo.
Além disso, é importante lembrar que esse é um investimento que deve ser feito após você ter a reserva de emergência pronta e também ter alguns ativos em renda variável. Por ser altamente arriscado o crowdfunding, analistas recomendam que você já tenha certa experiência no mercado. Além disso, diferentemente dos ativos em bolsa, o papel do crowdfunding não fica variando de preço todos os dias, sendo um investimento estritamente pautado no valor.
Como saber se vale à pena começar?
Para saber se o crowdfunding é para você, existem algumas reflexões que você precisa fazer antes de mirar esse tipo de investimento. Normalmente, ele é mais restrito a pessoas com maior poder aquisitivo e que pensam, de fato, em ter uma empresa. Apesar disso, algumas corretoras permitem aportes mais baixos, o que democratiza esse mundo.
Para saber se o crowdfunding se encaixa no seu portfolio, é importante ver se você tem valores suficientes no mercado tradicional. Isso porque diversificar nas maiores empresas é mais recomendado que as startups, principalmente para iniciantes. Com isso, dê sempre preferência para as ações antes de crowdfunding. Ainda, se quiser investir em empresas de crescimento na bolsa, mire as small caps.
Caso você já tenha investimentos suficientes na sua corretora de valores, é importante que você se questione se está apto a esperar 10 ou 15 anos para ter o seu investimento de volta. Isso porque as startups são empresas que precisam de tempo para crescer e, para ganhar dinheiro, você precisa esperar. Caso você ache que é para você, plataformas como a Urbe.me e a Wiztartup estão disponíveis a qualquer investidor. Basta esperar surgir uma captação e entrar com o dinheiro.