Comef: análise econômica global atual
Conforme recente divulgação do Banco Central do Brasil (BCB) sobre o Comitê de Estabilidade Financeira (Comef), o apetite ao risco das Instituições Financeiras (IFs) segue aumentando, sobretudo em algumas modalidades de crédito para famílias em linhas de maior risco e de maior retorno. Confira informações sobre a economia, divulgadas na data desta publicação!
Comef: análise econômica global atual
Segundo a análise do Comitê de Estabilidade Financeira (Comef), as operações com cartão de crédito e de crédito não consignado crescem em ritmo elevado.
Os ativos problemáticos nessas modalidades têm se elevado, mas ainda dentro dos padrões históricos. O Comitê de Estabilidade Financeira (Comef) avalia que é importante que os intermediários financeiros continuem preservando a qualidade das concessões.
O cenário macroeconômico segue instável
Conforme destaca a recente divulgação oficial, as condições financeiras globais ficaram mais restritivas. De acordo com o Comitê de Estabilidade Financeira (Comef), a eventual materialização de cenários extremos de reprecificação de ativos financeiros globais devido ao aperto monetário, riscos de recessão, e riscos geopolíticos pode levar a impacto significante sobre economias emergentes.
Sobre a economia nacional
O Comitê de Estabilidade Financeira (Comef) avalia que a exposição do Sistema Financeiro Nacional (SFN) ao risco da taxa de câmbio é baixa e a dependência de funding externo é pequena.
O Comitê de Estabilidade Financeira (Comef) está atento à evolução do cenário internacional e segue preparado para atuar, minimizando eventual contaminação desproporcional sobre os preços dos ativos locais.
Decisão de política macroprudencial
O Comitê de Estabilidade Financeira (Comef) avalia que a política macroprudencial neutra segue adequada ao atual momento, caracterizado pela ausência de acúmulo significativo de riscos financeiros.
Considerando as expectativas do Comitê de Estabilidade Financeira (Comef) sobre o crescimento do crédito, não há necessidade de ajustes na política macroprudencial no curto prazo.
De acordo com informações oficiais, os preços dos ativos e o crescimento do crédito não representam preocupação no médio prazo, embora existam incertezas a serem acompanhadas.
O aumento da inadimplência
O crescimento em modalidades com maiores retornos e, consequentemente, com maiores riscos indicam tendência de aumento da inadimplência, mas ainda dentro de padrões históricos. O endividamento e o comprometimento de renda das famílias têm aumentado.
No caso das pessoas jurídicas, já se observa um aumento dos ativos problemáticos nas microempresas. Assim, uma frustração substancial do desempenho da atividade econômica pode resultar em elevação do risco de crédito, analisa a divulgação oficial.
As informações disponíveis indicam que os preços dos ativos têm se comportado em linha com os fundamentos econômicos. O Comitê de Estabilidade Financeira (Comef) segue recomendando que as Instituições Financeiras (IFs) mantenham a prudência na política de gestão de crédito e de capital.