Bridgewater: conheça o fundo mais lucrativo do mundo
A Bridgewater Associates é a maior gestora de hedge funds do mundo e conta com a liderança de um dos economistas mais famosos do mercado financeiro: Ray Dalio. Atualmente, a gestora conta com mais de US$140 bilhões sob gestão e tem mais de 1.500 funcionários.
O melhor de tudo é que alguns investidores já podem aportar no fundo de Ray Dalio em uma corretora brasileira.
A história de Ray Dalio
Ray Dalio nasceu em Nova York e, segundo conta no seu livro, começou a investir antes dos 18 anos. Com isso, estudou o mercado financeiro desde jovem e se formou em finanças pela Long Island University.
Em 1975, Ray fundou a Bridgewater Associates, que é hoje a maior gestora de investimentos do mundo. Isso porque Ray montou uma estratégia extremamente inovador e que, com o tempo, mostrou resultados excelentes.
A estratégia da “paridade de risco” é tida como indestrutível. Isso porque ela prevê investimento em todas as classes de ativos, com diferentes riscos. Dessa forma, o fundo rende bem em qualquer cenário, seja em crise, seja em cenários de boas perspectivas.
Apesar disso, nem tudo são flores. No início dos anos 80, Ray Dalio apostou errado no mercado financeiro e isso trouxe um prejuízo enorme para ele e para seus investidores. Com isso, perdeu a confiança de muitos clientes e ficou à mercê de fechar a empresa.
Isso, segundo ele, mudou sua perspectiva de vida. Na obra “Princípios“, Ray fala que aprender a escutar as pessoas é fundamental.
Como funciona a Bridgewater e os investimentos
A Bridgewater é uma gestora de investimentos que tem como política interna a “verdade extrema”. Nesse sentido, Ray Dalio estimulou os funcionários a não esconder suas opiniões, por mais duras que sejam. Apesar de parecer um excelente modelo, nem tudo foram alegrias.
Isso porque as reuniões gravadas, as verdades duras e muitas vezes o ataque entre os colegas fez com que o clima dentro da empresa ficasse pesado. Contudo, Dalio nunca quis que o espírito de empresa fosse maior que desavenças pessoais. Porém, em 2018 Dalio saiu da empresa, mas ainda atua em casos isolados.
Sobre a política de investimentos, a carteira do fundo mostra uma estratégia diversificada entre ativos de longo prazo, renda variável, curto prazo e commodities. Segundo contam, a carteira tem 40% investidos em títulos da dívida de longo prazo (acima de 30 anos), 30% em ações de empresas consolidadas na bolsa de valores, 15% em títulos de dívida pública ou privada de curto prazo (até 10 anos), 15% dividido entre ouro e outras commodities, como gás natural e petróleo. Com isso, o fundo que perde de um lado, ganha de outro e assim vai rebalanceando.
Desde o lançamento do fundo no Brasil, pela XP, o fundo já rendeu 4,36%, ante 1,99% do CDI. Apesar disso, o fundo é apenas para investidores qualificados, ou seja, aqueles que tem mais de R$1 milhão investidos em títulos financeiros. Você pode ler tudo sobre o fundo aqui.