Brasil bate RECORDE de demissões voluntárias em 12 meses

O Brasil bateu um recorde pouco positivo em maio deste ano. A saber, o país registrou 6,175 milhões de pedidos de demissão nos últimos 12 meses encerrados maio. Esse é o maior patamar anual já registrado pela série, iniciada em janeiro de 2020, e acontece em meio à dificuldade que os trabalhadores enfrentam para voltar ao mercado de trabalho.

Nesta semana, o Ministério da Economia revelou que o Brasil criou 277 mil empregos em maio. Os dados fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Aliás, a LCA Consultores analisou os microdados disponibilizados pelo Caged e divulgou os dados das demissões no país.

De acordo com o levantamento, o Brasil está vivendo uma onda de demissões voluntárias. Essa tendência já estava sendo vista nos últimos meses, e os dados mais atuais confirmam o cenário atual no mercado de trabalho do país.

Em resumo, 33% do total das demissões ocorridas nos últimos 12 meses até maio foram a pedido do trabalhador. Aliás, vale destacar que os dados se referem ao mercado de trabalho formal, ou seja, aos postos de trabalho com carteira assinada.

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Recuperação do mercado de trabalho pós-pandemia

Segundo o levantamento, o Brasil sofre com o aumento das demissões voluntárias no acumulado de 12 meses desde setembro de 2020. De lá pra cá, os números só fizeram crescer, ganhando força a partir de abril do ano passado.

Ao analisar os dados mensais, março teve o recorde de demissões voluntárias no Brasil, com mais de 600 mil pedidos de desligamentos. Em abril, o número caiu para 553,81 mil, mas voltou a subir em maio, para 572,36 mil pedidos de demissão.

Em suma, o levantamento vem revelando que o retorno do trabalho presencial, que perdeu força durante a pandemia, impulsiona o crescimento das demissões voluntárias. Isso porque muitos trabalhadores, que passaram a exercer suas atividades em home office, estão repensando o retorno ao trabalho presencial.

Por exemplo, não ter que pegar trânsito e passar mais tempo com a família está pesando mais que uma remuneração mais alta em um trabalho presencial.

Além disso, a melhora no quadro da pandemia no Brasil permite que muitos trabalhadores voltem para cargos mais adequados a suas qualificações. A saber, no início da crise sanitária, muita gente precisou aceitar empregos com pouca afinidade a sua formação. No entanto, o cenário vem mudando gradativamente.

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