Após fechar em queda na sexta, dólar começa a semana cotado a R$ 5,50
O dólar opera com pequenas variações nesta segunda-feira (17), depois de cair com força no acumulado da semana passada, enquanto investidores continuavam avaliando as perspectivas de aumentos de juros nos Estados Unidos. Às 10h04, a moeda norte-americana recuava 0,13%, cotada a R$ 5,5059.
Na sexta-feira (14), o dólar fechou em queda de 0,27%, a R$ 5,5129, no menor patamar desde 16 de novembro do ano passado (R$ 5,4991). Com o resultado desta sexta, passou a acumular queda de 1,11% no ano.
Os mercados estão alvoraçados com essa queda do dólar, ainda mais no setor de turismo, que voltou a registrar alta na demanda de viagens internacionais. Assim, os turistas se sentem mais motivados a viajar, mesmo com a pandemia ativa, aproveitando essa queda do dólar
Cenário para essas variações do dólar
No Brasil, dados do Banco Central mostraram que o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), registrou avanço de 0,69% em novembro em relação a outubro, após 4 quedas seguidas.
Já os analistas do mercado financeiro aumentaram levemente a estimativa de alta do Produto Interno Bruto (PIB) para 2022, de 0,28% para 0,29%, segundo o boletim Focus do Banco Central. Já a previsão de inflação para 2022 subiu de 5,03% para 5,09%.
O mercado manteve a projeção para a taxa Selic de 11,75% ao final do ano. A estimativa para a taxa de câmbio em 2022 segue em R$ 5,60 por dólar.
No exterior, dados oficiais mostraram que o PIB da China cresceu 8,1% em 2021, a maior expansão desde 2011, mas desacelerou para o ritmo de 4% no 4º trimestre. Além disso, o Banco Central chinês cortou inesperadamente os custos de seus empréstimos de médio prazo pela primeira vez desde abril de 2020.
Nos EUA, a semana começa com o feriado de Martin Luther King nos EUA, o que tende a reduzir a liquidez nos mercados nesta segunda-feira.
Já relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) avaliou em relatório que o mercado de trabalho global levará mais tempo do que se pensava para se recuperar, com os níveis de desemprego acima do patamar pré-pandemia até, pelo menos, 2023.