6 dicas na hora de contratar um financiamento veicular
Um dos desafios na hora de comprar um carro é analisar qual o melhor financiamento veicular. Isso porque, é muito difícil hoje uma pessoa adquirir um bem deste porte sem optar pelo parcelamento.
A alguns anos atrás, era possível efetuar a compra parcelada com financiamento de até 80 meses e as vezes até sem entrada.
Mas, devido o número de calote e a crise econômica, hoje muitas financeiras aceitam o parcelamento em até 48 vezes, sendo necessário uma entrada de mais de 20% baseado no valor do veículo.
Além disso, as revendedoras optaram por escolher financiadoras com mais credibilidade no mercado que possam dar um amparo maior na hora do fechamento de venda.
Mas, você sabe quais os procedimento para escolher um financiamento veicular certo e não ter prejuízo na hora da compra?
Selecionamento algumas dicas importantes sobre como financiar a compra do seu carro, sendo ele usado ou novo. Veja:
Saiba o valor real do financiamento
Independente do modelo de escolha do seu carro, o financiamento pode se tornar um pesadelo se não for analisando da maneira correta. Isso porque o valor não engloba apenas a taxa de juros cobrada pelos bancos.
O consumidor precisa ficar atento ao custo efetivo total da operação, o chamado CET, que representa as despesas totais do parcelamento sob a forma de uma taxa anual como tarifas juros, seguro, IOF (Imposto sobre Operação Financeira), serviço de despachante e outros.
Assim, a melhor forma é pesquisar qual empresa aplica taxas e juros mais em conta em um financiamento veicular.
Também, negociei com o vendedor o melhor preço, e lembre-se: tenha uma calculadora em mão para fazer as contas de qual valor final o carro sairá para você, e as diferenças em relação ao preço a vista.
Acerte o preço final de acordo com a sua renda
O grande perigo de comprar um carro financiado é não analisar se o valor das parcelas poderá vir a prejudicar o orçamento familiar.
Lembre-se que além de manter as parcelas em dia, o proprietário terá custos extras como uma manutenção preventiva, valor de seguro e até mesmo os temidos pagamentos de IPVA no começo do ano.
Assim, cuidados com os financiamento longos em veículo que podem vir a ser desvalorizados em pouco tempo de uso.
Também, quanto maior o número de parcelas, maior será as taxas e os juros aplicados. É nesse hora que você também deve conversar com o vendedor e tentar abaixar isso o melhor possível.
Faça uma pesquisa das taxas do mercado
O ideal é pesquisar as condições de financiamento em todos os locais possíveis. Com diferentes CETs em mãos, você aumenta seu poder de desconto e pode fechar um negócio mais em conta, seja no banco do qual já é correntista ou em qualquer outra instituição financeira.
Muitos dos bancos das montadoras também conseguem oferecer taxas mais atraentes porque captam dinheiro no exterior. Isso acontece porque estes veículos garantem um retorno financeiro mais interessante para as montadoras quando comparados aos de carros simples.
Como seus compradores têm maior poder aquisitivo, a chance de inadimplência é menor e a liquidação da dívida é mais rápida.
Custos extras
Como já mencionado, o veículo poderá exigir um custo extra, além do esperado, seja uma manutenção preventiva (para manter a garantias no carros zero quilômetros), ou uma quebra inesperada.
Além disso, IPVA, seguro, licenciamento e combustível estão na lista de gastos que você terá com seu carro ao longo do tempo que estiver com ele.
Renegocie a dívida se tiver dificuldade em pagar
Com a crise, muitas pessoas deixaram de pagar o financiamento de seus carros, tornando uma bola de neve.
Se você estiver prestes a entrar nesse grupo, não fique em desespero. Assim que perceber que o orçamento não comporta mais nenhum pagamento, tente renegociar a dívida no banco, esticando os prazos e diminuindo o valor das parcelas.
Outra opção é tentar vender o veículo ou repassar a dívida para outro comprador.
Lembre-se que se continuar com o carro mesmo não pagando, as chances de perdê-lo para o banco são grandes.
Analise o financiamento por Leasing
O leasing não tem cobrança de IOF e os juros costumam ser mais baixo do que os do financiamento comum.
O único problema nesse tipo de financiamento que é o veículo só ser repassado para o nome do comprador no fim do prazo de pagamento, e até lá, fica em nome do banco.
Isso faz com que a retomada do veículo, em caso de inadimplência, seja mais rápida no leasing, mas quem paga tudo em dia, faz pouca diferença.
O leasing é interessante também para as empresas, porque garante abatimento de Imposto de Renda.
Mas os bancos têm diminuído a oferta de leasing por causa da inadimplência em decorrência da última crise econômica. Assim, pergunte ao vendedor se o leasing está ativo para a sua compra.