A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) estima que o Dia dos Pais movimente R$ 7,28 bilhões em vendas do varejo neste ano. O faturamento representa uma alta de 5,3% na comparação com 2021, quando o país ainda estava em processo de retomada da circulação da população.
De acordo com o presidente da CNC, José Roberto Tadros, “o Dia dos Pais é a quarta data comemorativa mais importante do comércio varejista brasileiro em termos de movimentação financeira”. Contudo, as vendas poderiam ter um resultado mais fraco neste ano devido à inflação elevada.
No entanto, “a perspectiva é positiva para o setor por conta da injeção de recursos extraordinários, como os saques nas contas de FGTS, antecipação do 13º salário de aposentados e pensionistas do INSS e ampliação do Auxílio Brasil, tanto do valor do benefício quanto do número de beneficiários”, explicou Tadros.
Em resumo, a liberação destes recursos está impulsionando as vendas em 2022. A saber, dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do IBGE mostram que o faturamento real do varejo em maio estava 3,9% acima do nível de fevereiro de 2020, antes da pandemia da covid-19.
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Presentes para o Dia dos Pais estão mais caros
Segundo o levantamento, a cesta de bens e serviços relacionados ao Dia dos Pais deverá estar 8,6% mais cara que a do ano passado. Isso é resultado da elevação dos preços de 12 dos 13 itens analisados. A única exceção são os computadores pessoais, que deverão ficar 2,4% mais baratos que em 2021.
Por outro lado, os avanços mais expressivos irão vir de roupas masculinas (+21,9%), tênia (+18,2%) e bebidas alcoólicas (+17%). Aliás, a CNC ressalta que as lojas de vestuário, calçados e acessórios deverão responder por 43,7% do total de vendas na data. O faturamento deverá alcançar R$ 3,18 bilhões.
Também irão se destacar no Dia dos Pais os ramos de utilidades domésticas e eletroeletrônicos (R$ 1,24 bilhão). Na terceira posição deverão ficar os produtos de perfumaria e cosméticos (R$ 1,07 bilhão).
Por fim, três estados deverão concentrar 51,3% da movimentação financeira no país: São Paulo (R$ 2,33 bilhões), Minas Gerais (R$ 662,7 milhões) e Rio de Janeiro (R$ 612,5 milhões). Entretanto, os maiores avanços devem vir de Ceará (+17,2%), Espírito Santo (+12,2%) e Rio Grande do Sul (+11,0%).
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