Veja quais estados vão adotar ou não o novo salário mínimo
A legislação brasileira prevê que o salário mínimo nacional deve ser reajustado todos os anos para evitar perda no poder de compra dos trabalhadores. Para 2022, foi adotada uma correção de 10,18%, que elevou o valor do piso de R$ 1.100 para R$ 1.212 a partir do dia 1º de janeiro.
O reajuste anual é feito com base no INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) do ano anterior. O indexador mede a inflação para famílias que ganham de um a cinco salário mínimos por mês.
Mas o mínimo federal não é adotado em todos os estados do Brasil. Para refletir as diferenças econômicas existentes nesses locais, algumas unidades federativas optam por ter seu próprio salário, uma espécie de piso estadual. Em alguns lugares, o valor chega a ultrapassar o mínimo do país.
Quais estados adotam ou não o salário mínimo
Veja a seguir quais estados brasileiros adotam o mínimo nacional, quais não adotam, e confira os valores praticados em cada um deles.
Adotam o salário mínimo nacional
Acre;
Alagoas;
Amapá;
Amazonas;
Bahia;
Ceará;
Distrito Federal;
Espírito Santo;
Goiás;
Maranhão;
Mato Grosso;
Mato Grosso do Sul;
Minas Gerais;
Pará;
Paraíba;
Pernambuco;
Piauí;
Rio Grande do Norte;
Rondônia;
Roraima;
Sergipe;
Tocantins.
Não adotam o salário mínimo nacional
Rio de Janeiro;
Rio Grande do Sul;
Santa Catarina;
São Paulo;
Paraná.
No Rio de Janeiro, ainda não foi definido o piso de 2022, mas ele deve ficar entre R$ 1.238,11 e R$ 3.158,96. No Rio Grande do Sul, o valor foi fixado entre R$ 1.305,56 e R$ 1.654,50.
Já em Santa Catarina, o reajuste previsto para março deve elevar o mínimo regional de R$ 1.281 para R$ 1.467. Em São Paulo, não há mudanças desde 2019, o que significa que o valor ainda está entre R$ 1.163,55 e R$ 1.183,33.
Por fim, o Paraná também adota o INPC em seu reajuste. Para 2022, piso regional estabelecido pelo estado do sul do Brasil ficou entre R$ 1.600 e R$ 1.870.