Veja a nova taxa do empréstimo consignado para aposentados e pensionistas do INSS
Boas novidades para os que optam pelo empréstimo consignado: sua taxa máxima foi reduzida. O Ministério da Previdência Social anunciou, através de publicação no Diário Oficial da União, que a partir desta segunda-feira (21), passará a vigorar a redução das taxas de juros máximas em empréstimos consignados para pensionistas e aposentados do INSS.
A decisão foi aprovada durante a reunião do Conselho Nacional de Previdência Social realizada na última quinta-feira (17), e definiu as seguintes diretrizes:
- O teto dos juros será de 1,91% para o empréstimo consignado tradicional, que é descontado diretamente do contracheque;
- O limite de juros será de 2,83% para empréstimos consignados feitos por meio de cartão de crédito.
Carlos Lupi, ministro da Previdência Social, destacou que, se o Comitê de Política Monetária (Copom) continuar reduzindo a taxa básica de juros da economia, conhecida como Selic, é possível que o CNPS diminua novamente diminuir o limite máximo de juros para empréstimos consignados disponíveis aos beneficiários do programa
A afirmativa ocorreu em reunião, onde Lupi disse que caso o Banco Central diminua a taxa de juros (Selic) na próxima reunião, o Ministério da Previdência Social irá se reunir novamente com o Banco do Brasil, a Caixa Econômica e o Ministério da Fazenda para propor uma nova redução do limite máximo do consignado novamente.
O ministro também compartilhou a decisão através de suas redes sociais, ressaltando que a medida está alinhada com a recente redução da taxa básica de juros realizada pelo Banco Central e foi apoiada por 13 votos favoráveis, com apenas um voto contrário.
A única voz contrária foi a do representante da Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF).
Tentativas de reduzir os juros do empréstimo consignado não são novidade
Tentativa anterior de redução Em março, o CNPS havia decidido reduzir o limite máximo das taxas de juros para os empréstimos consignados comumente concedidos aos beneficiários de 2,14% para 1,70%. Essa decisão gerou um impasse com as instituições bancárias.
Naquela ocasião, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e outros bancos privados optaram por suspender temporariamente a oferta desse tipo de crédito, argumentando que as taxas propostas não cobririam os custos operacionais.
Posteriormente, o conselho chegou a um “meio-termo” e estabeleceu o teto máximo das taxas de juros em 1,97%. Essa tentativa anterior de redução acabou desencadeando uma série de discussões e desafios entre o governo e as instituições financeiras, mas a atual decisão representa um novo passo em direção a condições mais favoráveis para os pensionistas e aposentados do INSS que buscam empréstimos consignados.
O empréstimo consignado e a Selic
A redução das taxas de juros máximas para empréstimos consignados para aposentados e pensionistas do INSS é uma medida positiva, aliviando o custo do crédito para essa parcela da população. No entanto, ao considerar um empréstimo consignado, é vital que os beneficiários do INSS tomem medidas prudentes.
Primeiramente, avaliem a real necessidade do empréstimo e planejem seu uso de maneira responsável. Comparar ofertas de diversas instituições financeiras é essencial, pois as taxas de juros e as condições podem variar. Além disso, é fundamental compreender todos os custos envolvidos no contrato, como taxas de administração e seguros.
A relação entre a Selic e as taxas de juros do empréstimo consignado não é linear, mas a redução da Selic geralmente resulta em taxas de juros mais baixas. No entanto, outros fatores também influenciam as taxas de juros, como o custo de captação dos bancos e a concorrência no mercado. Portanto, é importante continuar a comparar ofertas e buscar as melhores condições.
Em resumo, a redução das taxas de juros beneficia os tomadores de empréstimos consignados, mas a responsabilidade na tomada de crédito e a busca por melhores condições ainda são fundamentais para tomar decisões financeiras conscientes.