VALORES A RECEBER: consulta ao dinheiro “esquecido” volta quando?

Uma nova semana se inicia, mas o Banco Central (BC) continua sem novidades para os brasileiros. A saber, a entidade financeira ainda não liberou a segunda fase de consultas ao dinheiro “esquecido” em bancos e instituições financeiras.

Na verdade, os brasileiros esperam ansiosos por esse anúncio há muitos meses. Contudo, o BC ainda não tem uma data para essas consultas.

Em resumo, a expectativa era que o BC liberasse as consultas ainda em setembro, mas não houve nenhuma novidade no mês passado. Aliás, todo o calendário das consultas foi afetado pela greve dos servidores do BC, que durou de abril a julho deste ano, adiando o seu retorno.

De acordo com o BC, “as consultas ao Sistema de Valores a Receber (SVR) estão temporariamente suspensas para aprimoramento”. Contudo, a entidade financeira não divulgou a data em que irá liberar a segunda fase de consultas e de resgate dos saldos existentes.

Segundo o Banco Central, os servidores estão “trabalhando em melhorias do SVR e na inclusão de novos valores”. Isso quer dizer que os brasileiros terão que esperar mais um pouco para terem acesso às consultas e aos resgates dos valores “esquecidos”.

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Veja de onde vem o dinheiro ‘esquecido’

Em resumo, os cidadãos tiveram a primeira fase para acessar o Sistema Valores a Receber e conferir se tinha algum dinheiro “esquecido”. A segunda fase das consultas iria começar em abril, mas a greve dos servidores do BC atrasou a implementação da ferramenta, que não retornou até hoje.

O BC revelou que havia cerca de R$ 8 bilhões em valores esquecidos pelos brasileiros. Inclusive, na primeira fase de consultas dos valores, R$ 4 bilhões ficaram disponíveis para devolução.

Vale destacar que muita gente se pergunta como possui esses valores em bancos e instituições financeiras. Segundo o BC, o “dinheiro esquecido” vem de:

Contas-correntes ou poupança encerradas, mas que ainda tinham saldo disponível;
Valores cobrados indevidamente de tarifas, parcelas ou operações de crédito;
Cotas de capital e rateio de sobras líquidas em cooperativas de crédito;
Valores relacionados a consórcios encerrados que não foram sacados.

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Valores chegam a superar R$ 100 mil

Quando o BC anunciou a data das primeiras consultas, muita gente correu para fazer a conta no gov.br, única maneira de ter acesso ao dinheiro “esquecido”. No entanto, o sentimento de frustração dominou o país, pois muitos brasileiros relataram ter ganhado apenas centavos.

Contudo, o BC afirmou que há cerca de 37 mil cidadãos que possuem valores entre R$ 10 mil e R$ 100 mil em bancos ou instituições financeiras. Aliás, o saldo de outras 1,3 mil pessoas supera os R$ 100 mil, uma verdadeira fortuna.

Seja qual for o valor, o BC recomenda que os brasileiros recuperem os valores deixados em bancos. Por isso, o melhor é ficar atento às notícias no Brasil123 e não perder nenhuma novidade.

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