Valor da cesta básica sobe em 7 das 8 cidades pesquisadas, diz FGV

O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre) revelou nesta sexta-feira (6) que o valor da cesta de consumo básico subiu em sete das oito cidades pesquisadas em julho deste ano. Os dados da pesquisa fazem parte da plataforma Cesta de Consumo HORUS/ FGV Ibre.

A saber, o maior avanço do mês ocorreu em Fortaleza (+4,5%). Na sequência, ficaram Brasília (+4,0%), Salvador (+4,0%), Belo Horizonte (+3,7%), Curitiba (+3,2%), Rio de Janeiro (+2,4%) e São Paulo (+2,1%). O único recuo, na comparação com junho, veio de Manaus, onde a cesta ficou 0,7% mais barata.

Já em relação a valores absolutos, a cesta do Rio de Janeiro continuou como a mais cara do país em julho, custando R$ 902,03. Em seguida, ficaram as cestas de São Paulo (R$ 895,23), Fortaleza (R$ 803,64), Salvador (R$ 765,52), Curitiba (R$ 727,97), Brasília (R$ 713,67) e Manaus (R$ 662,24).

Já a cesta de Belo Horizonte seguiu como a mais barata do país (R$ 655,21).

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Leite impulsiona valor das cestas no mês

De acordo com a pesquisa, o leite UHT exerceu o maior impacto no valor das cestas básicas em julho, subindo em todos os oito locais pesquisados. Em resumo, o produto vem acumulando forte alta nos preços desde o início do ano, encarecendo também os seus derivados, como manteiga e margarina, que também ficaram mais caras em todos os locais em julho.

No caso do leite UHT, as maiores altas ocorreram no Rio de Janeiro (+20,3%), em Brasília (+20,0%) e Curitiba (+19,8%). Na sequência, ficaram Salvador (+17,0%), São Paulo (+15,7%), Fortaleza (+13,1%) e Belo Horizonte (+12,5%). Assim, a alta mais tímida veio de Manaus (+3,6%).

Em relação à manteiga, as maiores altas foram registradas em Brasília (+4,9%), Curitiba (+4,6%) e Salvador (+3,8%). Já a margarina subiu mais expressivamente em Brasília (+6,5%), seguida por Curitiba (+3,4%), Salvador (+2,9%) e Fortaleza (+2,8%).

O preço do frango também subiu em todos os oito locais pesquisados, com destaque para as altas de Salvador (+4,8%), Curitiba (+2,7%) e Brasília (+2,5%).

Já as frutas subiram em sete dos oito locais pesquisados. A única exceção foi São Paulo (-1,2%), enquanto o maior avanço ocorreu em Belo Horizonte (+17,3%).

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São Paulo tem a cesta de consumo ampliada mais cara

A pesquisa também revelou que a cesta de consumo ampliada subiu em todas as cidades pesquisadas. A saber, esta cesta inclui bebidas e produtos de higiene e limpeza.

Os maiores avanços ocorreram em Salvador (+5,3%), Brasília (+5,2%) e Fortaleza (+4,0%). Na sequência, ficaram Curitiba (+3,3%), São Paulo (+2,0%), Rio de Janeiro (+1,7%), Belo Horizonte (+1,7%) e Manaus (+0,6%).

Vale destacar que a cesta ampliada mais cara do país foi a de São Paulo, custando R$ 1.890,68. Em seguida, ficaram as cestas do Rio de Janeiro (R$ 1.856,96), Salvador (R$ 1.670,43), Fortaleza (R$ 1.651,96), Brasília (R$ 1.650,24), Belo Horizonte (R$ 1.633,78), Curitiba (R$ 1.620,46) e Manaus (R$ 1.355,66).

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