O índice de atividades turísticas caiu 1,8%% em junho deste ano, na comparação com maio. A saber, essa queda sucede três avanços consecutivos do indicador, período em que o turismo brasileiro teve um ganho de 10,7%.
O recuo ocorreu devido à queda registrada em sete dos 12 locais pesquisados. Em suma, a principal influência negativa veio de São Paulo (-2,2%). Em seguida, ficaram Rio de Janeiro (-1,2%), Distrito Federal (-3,3%), Espírito Santo (-6,6%) e Pernambuco (-2,5%).
“O que puxou as atividades turísticas para baixo esse mês foi o transporte aéreo, devido ao aumento do item passagens aéreas no IPCA em junho“, disse Luiz Almeida, analista da pesquisa.
Com essa queda, o turismo brasileiro agora se encontra 2,8% abaixo do nível de fevereiro de 2020, último mês antes da decretação da pandemia da Covid-19. A propósito, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo levantamento, divulgou os dados nesta quinta-feira (11).
A crise sanitária afundou as atividades turísticas em todo o mundo. Em resumo, as restrições de viagens e o incentivo ao distanciamento social derrubaram o turismo nacional, que ainda precisa crescer para retornar ao nível pré-pandemia.
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Turismo dispara em relação a junho de 2021
Embora tenha recuado na comparação mensal, o turismo brasileiro disparou em relação a junho de 2021. Em suma, o índice teve uma expansão de 25,9% nessa base comparativa. Isso aconteceu graças à alta registrada em todas as 12 Unidades da Federação (UFs) pesquisadas.
O principal destaque positivo foi São Paulo (+30,2%), seguido por Minas Gerais (43,5%), Rio Grande do Sul (42,1%), Paraná (31,4%) e Bahia (25,7%).
A saber, a pesquisa do IBGE engloba apenas 12 Unidades da Federação (UFs): Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
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