Setor de serviços cresce em junho, revela IBGE

O volume de serviços no país cresceu 0,7% em junho deste ano, na comparação com maio, segunda alta consecutiva. Com o acréscimo desse resultado, setor passou a ficar 7,5% acima do nível de fevereiro de 2020, último mês antes da decretação da pandemia da covid-19.

Aliás, os serviços acumularam uma forte alta de 8,2% no primeiro semestre de 2022, na comparação com o mesmo período de 2020. Esse resultado é bastante positivo, visto que a crise sanitária afundou o setor devido à restrição da circulação das pessoas no país.

Embora tenha se distanciado do nível pré-pandemia, o setor ainda está 3,2% abaixo do ponto mais alto já registrado pela série histórica, em novembro de 2014.

A propósito, os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada nesta quinta-feira (11).

Vale destacar que os serviços respondem por quase 70% do PIB brasileiro. Além disso, o setor é considerado o maior empregador do país, segundo o IBGE. Isso quer dizer que, quanto mais o setor crescer, mais a economia brasileira vai avançar.

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Setor de transporte se destaca no mês

De acordo com o IBGE, o destaque em junho ficou com o setor de transporte. Em suma, as atividades deste segmento cresceram 0,6% na comparação mensal.

“O setor de transportes encontra-se 16,9% acima do patamar pré-pandemia, ultrapassando esse nível em maio de 2021 e se mantendo acima desde então. Ou seja, já são 14 taxas acima do nível de fevereiro de 2020”, explicou o analista da pesquisa, Luiz Almeida.

“O setor foi beneficiado inicialmente pelo aumento do transporte de cargas, muito disso devido ao aumento observado nas vendas online durante a pandemia, gerando impacto na cadeia logística, e, posteriormente, a recuperação do transporte de passageiros ajudou a impulsionar o setor”, acrescentou o analista.

Por sua vez, os serviços prestados às famílias cresceram 0,6% em relação a maio, mas ainda estão abaixo no nível de fevereiro de 2020. Em resumo, o destaque no mês ficou os serviços de artes cênicas e espetáculos, além da gestão de instalações esportivas.

“Apesar de ainda ser o único setor abaixo do patamar pré-pandemia, vem mostrando trajetória de crescimento e se aproximando cada vez mais da recuperação”, disse Almeida.

“O ponto mais baixo foi em abril de 2020. Esta já é a quarta taxa positiva seguida, acumulando 9,3% de alta após uma queda acumulada de de 1,1% nos dois primeiros meses do ano”, ponderou.

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