Preço do aluguel de imóveis residenciais sobe mais que a inflação em maio

O preço médio do aluguel de imóveis residenciais subiu 1,70% em maio, na comparação com o mês anterior. Embora o avanço tenha desacelerado em relação à variação registrada em abril (1,84%), a taxa superou tanto a inflação oficial do país quanto a chamada inflação do aluguel.

Os dados fazem parte do Índice FipeZap, divulgados nesta quarta-feira (15). A propósito, o índice analisa o comportamento do mercado imobiliário em 11 capitais e 14 cidades brasileiras. Assim, divulga uma média de variação mensal, baseando-se em anúncios imobiliários na internet.

Vale destacar que a variação registrada em maio superou em quase quatro vezes o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é a inflação oficial do Brasil. A saber, o IPCA variou 0,47% no mês passado, e a taxa acumulada nos últimos 12 meses ficou em 11,73%.

Da mesma forma, o aumento dos preços do aluguel de imóveis residenciais também superou em mais de três vezes a taxa registrada pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M). Em suma, o indicador variou 0,52% em maio e passou a acumular uma variação de 10,7% nos últimos 12 meses.

No caso do índice FipeZap, a variação acumulada em 12 meses chegou a 11,11%, superando o IGP-M, mas ficando abaixo do IPCA. Ao considerar apenas este ano, o preço do aluguel de imóveis residenciais acumula alta de 7,79%, superando o IPCA (4,78%) e o IGP-M (7,54%).

Confira mais detalhes do levantamento do FipeZap

Em maio, o preço médio do aluguel residencial ficou em R$ 33,91/m² no país. Os valores mais elevados foram os de São Paulo (R$ 42,11/m²), Recife (R$ 38,83/m²), Brasília (R$ 35,15/m²) e Rio de Janeiro (R$ 34,81/m²).

Por outro lado, as capitais com os preços mais acessíveis foram: Fortaleza (R$ 21,16/m²), Goiânia (R$ 23,41/m²), Porto Alegre (R$ 25,53/m²) e Curitiba (R$ 26,45/m²).

Vale destacar que os investimentos em aluguel não estão proporcionando bons rendimentos para os investidores. Em resumo, a rentabilidade destas ações está em 4,92% ao ano, bem abaixo de uma aplicação simples no Tesouro Direto, que rende 12,75% ao ano.

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