Pix: 3 dicas para ficar livre dos golpes que vem fazendo vítima no Brasil

Após a criação do Pix, criminosos têm se aproveitado da ferramenta para fazer sequestros-relâmpago e roubos nos quais exigem transferências instantâneas da vítima. O Banco Central, entidades e especialistas estão pensando em soluções para evitar que esses crimes ocorram.

Em São Paulo, o número de ações violentas envolvendo o sistema de pagamentos disparou. Sob a mira de uma revólver ou grave ameaça, a vítima é coagida e transferir o dinheiro para o criminoso usando a ferramenta.

No último dia 27, o Banco Central anunciou medidas para tentar reduzir esse tipo de crime. Uma delas é a criação de um limite de R$ 1.000 para transações feitas das 20h às 6h via Pix e TED em canais digitais.

O usuário também poderá cadastrar contas específicas que poderão receber valores acima do teto, mas os pedidos só passarão a valer após 24 horas.

Dicas para não cair no golpe do Pix

A seguir, veja as principais sugestões de mudanças sugeridas por especialistas para evitar sequestros-relâmpago e outros crimes envolvendo o Pix:

Verificação dupla

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Chamado de “amigo identificador”, a proposta é exigir uma autorização remota de uma pessoa previamente cadastrada pelo usuário para liberar a transação. Além de reduzir a privacidade, uma dificuldade é que a pessoa pode estar inacessível e não receber a solicitação.

Bloqueio por geolocalização

A ideia é cadastrar regiões nas quais seria permitida a realização do Pix acima de um certo limite. O problema é que isso não evitaria roubos em casa ou no trabalho, podendo incentivar a realização de crimes premeditados.

Bloqueio por horário

Pix acima de um certo valor só poderiam ser feitos em horário comercial ou horários em que o usuário geralmente está em local seguro. Entretanto, a medida poderia prolongar um sequestro até o horário permitido.

Outras ideias citadas são o bloqueio por perfil do destinatário, ocultação ou camuflagem do aplicativo no celular, uso de dois aparelhos celulares, botão do pânico (senha específica para informar crimes), dois perfis distintos no celular e compartilhamento de informações entre bancos e autoridades de segurança.

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